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Sai

Alabama, Arkansas, I do love my ma and pa
Not the way that I do love you

(Alabama, Arkansas, eu amo minha mãe e meu pai
Não do jeito que eu te amo)

Well, holy moly, me oh my
You're the apple of my eye
Girl, I never loved one like you

(Bem, puta que pariu, me oh meu
Você é a menina dos meus olhos
Menina, eu nunca amei alguém como você)

Man, oh, man, you're my best friend
I scream it to the nothingness
There ain't nothing that I need

(Cara, oh, cara, você é meu melhor amigo
Eu grito para o nada
Não há nada que eu precise)

(...)

-Hey Hey Hey! Você está no 4PM, e hoje estamos aqui com o nosso poeta, escritor, filósofo, professor, psicólogo e analista comportamental e social, o queridíssimo Sai! Quero ouvir essas palminhas produção!

Sai solta um pequeno sorriso, a voz animada e a boa disposição de Kisame fazia sorrir qualquer um.

Era muito raro frequentar aquele tipo de programa tanto televiso quanto auditivo.

Achava extremamente estranho sentir que naquele exato momento centenas de pessoas o estavam ouvindo. Era a mesma sensação de estar vendendo um livro.... A diferença é que ali ele tinha a certeza de que alguém estava escutando a sua voz. Mas ainda com todo esse sentimento de pouca familiaridade, decidiu aceitar prontamente o convite do azulado, especialmente porque sentia a necessidade de esclarecer tudo o que tinha motivado a separação dele e de Ino. Não que achasse que devia algum tipo de explicação, até porque ninguém tinha nada a ver com a vida deles porém sabe muito bem que ela está em um grande momento da vida dela, e qualquer tipo de comentário negativo ou fofoca, poderia acabar com isso facilmente. Ele podia deixar que noticias e comentários curiosos se espalhassem por revistas e pelas páginas marcantes da internet, na verdade até podia servir de paga para todas as maldades que ela lhe fez. Mas Sai não é assim..... Ele é melhor do que isso. Ou pelo menos ele prefere acreditar nisso. Porém, prometeu a si mesmo tocar nesse assunto se Kisame lhe perguntasse, pois também não queria parecer demasiado desesperado como se alguém lhe tivesse lhe apontado uma faca ao peito, o obrigando a falar desse assunto até porque falar de Ino ainda era incómodo. Dessa forma, ele se encontrava dividido. Se o tema "Ino" virar o foco principal, ele sabe o que dizer mas não a maneira correta de o expressar.

-Muito obrigado por me ter convidado Kisame!

-Cara, eu quase que fico sem folego por dizer a quantidade de coisa que você consegue ser! Isso para mim é impressionante, eu mal fiz o terceiro ano!

Comentou o azulado rindo.

-É mas isso não me faz ser melhor do que você.... Na verdade, você é que me impressiona. Não fez nem o terceiro ano, e olhe para tudo o que conquistou! Deve servir de inspiração para muita gente não acha?

-O que é isso? Vai me fazer corar falando desse jeito....

Disse o entrevistador com um sorriso balançando nos lábios.

-Mas acredite que é verdade.... São poucos os que conseguem chegar onde chegou!

Diz o psicólogo levando o copo de vidro até á boca e engolindo um pouco do conteúdo ácido que o preenchia.

-A gente tem muita coisa para falar não acha? Por onde devemos começar?

-Por onde quiser.... Sabe que eu não tenho nada a esconder!

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