Simon retorna a Londres para cuidar dos assuntos referentes a morte do pai, e Anthony Bridgeton, amigo com quem Simon estudou a mais de dez anos, encontra o amigo e o pede um favor, que vá a um jantar de família na casa dos Bridgerton, para assim, c...
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Sexta-feira
Diga a todos, o quão bonito é Daphne Bridgerton e Simon basset juntos
Crônicas de Lady wishtledown 03 março
•Lilyan luana dragoner
Fui acordada muito cedo, informaram-me que tínhamos preparativos para o jantar em que o Duque participaria. E que os Bridgerton haviam me convidado. Era bom tê-lo por perto, acho a companhia dele muito agradável por sinal. Mas acho que o único bom motivo de ele estar tão por perto, era por estar interessado na Daphne... Acho que ele talvez a estivesse cortejando, sim. Com certeza.
Me levantei apressada e tomei um banho considerável demorado. Desci as escadas e vi titia lendo o jornal de fofoca da lady wishtledown Me sentei a cadeira.
— e então titia. Quais são as notícias? – brinquei enquanto me servia.
Ela abaixou o jornal me olhando com. Raiva?
— o que aconteceu? – perguntei tirando o sorriso do rosto
— como assim, Daphne e o duque? – ela perguntou em um tom autoritário
— o que? — vocês não estavam se cortejando?
O que? Titia estava maluca, só podia. Duque não estava me cortejando, só conversávamos como amigos!
— não! Não estávamos! – respondi incrédula
— não acredito que perdeu seu tempo! Uma semana, mais um semana. Sem arranjar um marido – suas mãos bateram forte na mesa enquanto ela se levantava furiosa.
— titia, para que isto? Temos bailes ainda... E... E...
— E mais nada! Se não se conformar que tem de arranjar um marido, eu mesmo o arrumarei. Se não cumprir seu dever para com nossa família, nosso legado. E sua coroa, Se casará com qualquer um no qual eu disser. Você tem vinte e seis anos, precisa criar juízo já não é mais uma criança.
Ela simplismente cuspiu as palavras e foi em bora. Senti minhas lágrimas descerem pelo rosto enquanto uma das criadas se aproximava. Me levantei em um salto, olhando pra ela enquanto limpava o rosto
— por favor, peça meu cavalo. – ordenei
— sim, senhorita.
Forcei as galopadas, sentindo o vento forte bater contra meu rosto. As lágrimas desciam quentes, a capa que me protegia do frio voava sobre atrás de minhas costas. Não conseguia enchegar nada a frente mas estáva pouco me importando, a chuva então começou a cair, olhei para cima, e senti as gotas cairem sobre meu rosto, se misturando com as lágrimas.
Minha respiração era forte e acelerada, eu não tinha noção do quão rápido eu estáva indo. Eu só queria acabar com a maldita dor, a maldita culpa. O peso dos problemas, a dor no peito, angústia... Como? Como. Minha própria tia, tomada pela emoção, por causa de um ducado maldito! Meu primo poderia muito bem tomar o meu lugar.
Ela se recusava a me entender, a entender meus sentimentos, o que eu estáva passando e...
Bati em algo forte que me fez cair, abafado escutei o baque do meu corpo chegando ao chão. O cavalo seguiu viajem por entre a chuva, não conseguia enchegar direito, meu corpo todo doia. Me levantar era em vão, eu não conseguia se quer me mecher.
Um vulto alto, moreno. Um homem se aproximou, eu não conseguia ouvi-lo mas senti minhas costas subirem enquanto aparentemente ele me puxava para ouvir meus batimentos.
— lua...
Não vi mais nada depois daquilo, nem ouvi. Nem senti...
