Capítulo 4 Um Erro.

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Meu corpo congelou na hora em que eu vi o Richard e a Hanna em minha porta

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Meu corpo congelou na hora em que eu vi o Richard e a Hanna em minha porta. O mais estranho de tudo, era que o Richard estava segurando uma pequena mala. Mas que desgraça estava acontecendo?

— Oi Syd. Eu sei que está em cima da hora, mas tentei te ligar ontem e não consegui. Eu preciso de um favor, irmão. Você pode ficar com a Hanna enquanto viajo com a Ana e o Rafa para Kiev?

Puta que pariu! Minha vontade era de gritar um NÃO, mas como eu poderia negar um favor ao meu irmão? Ao cara que mais me ajudou em minha vida? Encarei a Hanna que estava com um sorrisinho inocente nos lábios. Sabia que aquela diaba aprontaria alguma, e por isso, precisava ficar bem longe dela, ou caso contrário, poderia fazer uma loucura. Voltei a encarar o Richard.

— Me desculpe Richard, fui pego de surpresa, mas ela pode ficar sim. Você pode viajar tranquilo que eu cuidarei bem da sua filha. — Tensionei o queixo tentando ser o mais natural possível, mas a verdade era que eu estava desesperado, com medo do que eu poderia fazer com a Hanna se ela continuasse me provocando daquela maneira. Não tive nenhum tipo de relação íntima desde que fiquei viúvo. Sempre resisti as tentações, mas com a Hanna era diferente. Aquela diaba desperta meus instintos mais primitivos, nunca me perdoaria se eu perdesse o controle com ela. Richard sorriu aliviado.

— Obrigado Syd. Não sei o que faria sem você. A Hanna tem medo de voar e enjoa muito em viagens. Estou aliviado por deixá-la com você que é de minha total confiança.

Engoli em seco e me senti culpado por ter beijado a filha dele, e por ter pensamentos tão impróprios com ela. Tensionei o queixo e encarei a garota que estava me olhando com um sorriso largo.

— Imagina, Richard. Você sabe que pode contar comigo sempre. — Falei enquanto esboçava um pequeno sorriso. Richard se aproximou de mim, e depois de me abraçar, me deu um tapinha nas costas e me entregou a mala da Hanna. Observei pai e filha se despedirem com um abraço carinhoso.

— Vou sentir sua falta, minha Gatinha. — O Richard beijou o topo da cabeça da Hanna e acariciou seu rosto. Hanna o encarou com afeto e admiração. Apesar de ser um demônio, era visível o amor que ela sentia pelo pai.

— Eu também vou sentir sua falta, papai.

— Olha lá, hein Hanna. Não dê trabalho ao seu tio.

Ela me encarou sorrindo.

— Pode deixar, papai. Eu não vou dar trabalho algum.

Richard voltou a sua atenção para mim.

— Assim que o Dimitri nos deixar na pista de decolagem, ele ficará a postos para fazer a segurança da Hanna. Minha filha está de castigo, Syd, não quero que ela saia daqui.

— Pode deixar que eu cuido dela, Richard. — Não sabia o porquê, mas eu não gostava nenhum um pouco desse tal de Dimitri.

— Estarei de volta na segunda pela manhã. Até mais Syd, e qualquer coisa, não hesite em me ligar.

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