Capítulo 9 O Laudo.

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Irritada, franzi o cenho e olhei para o Dimitri

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Irritada, franzi o cenho e olhei para o Dimitri.

— Não é de sua conta! — Tentei me soltar dele, mas ele apertou ainda mais meu braço.

— É de minha conta sim, Hanna. Você sabe que é só minha. Você dormiu com quem, hein Hanna?

Mas que filho da puta! Quem ele pensa que é? Puxei meu braço com mais força e consegui me soltar dele.

— Olha aqui, Dimitri... — Apontei meu dedo na cara dele. — Veja lá como você fala comigo, idiota. Não sou sua, nunca fui. Não me enche o saco e me deixa em paz! — Me virei para me afastar dele, mas ele me puxou pela cintura e me agarrou com força. Olhei em seus olhos castanhos que estavam ainda mais sombrios.

— Você não vai fazer isso. Você não pode brincar assim comigo e depois me descartar como se eu fosse um monte de merda. Eu te amo porra, e sou capaz de fazer uma loucura por você. Não suporto mais ficar longe de ti Hanna, sem poder sentir seu gosto, seu cheiro. Estou ficando maluco. — Cada vez que o Dimitri ia falando, ele pressionava ainda mais seu corpo contra o meu me deixando encurralada. Tentei empurrá-lo, mas sem sucesso.

— Pare com isso. Me solte, Dimitri. — Falei entre os dentes. Ele me ignorou e me beijou a força. Fiquei muito puta com a atitude dele. Quem ele pensa que é?. Sem pensar muito, mordi seu lábio com força ao ponto de sentir seu sangue em minha saliva. Ele se soltou de mim de maneira abrupta.

— Aiii. Você enlouqueceu? — Antes que ele terminasse de falar, eu abri a minha bolsa e saquei minha pistola Glock G42 que eu sempre carrego comigo. Seu semblante de desapontamento ficou evidente.

— Eu disse para você ficar longe de mim, Dimitri!

— Você não faria isso, Hanna. — Ele disse com os olhos marejados enquanto limpava o sangue que escorria dos lábios.

— Eu não faria? Esqueceu que sou uma Vedernikov? Que tenho o mesmo sangue frio que o meu pai? Coloque uma coisa em sua cabeça, Dimitri. Não quero nada com você. O que aconteceu entre nós, foi só sexo e nada mais. Se você continuar insistindo nisso, vou falar para o meu pai que você anda me perseguindo. Aí já viu né? Acho que você sabe muito bem o que ele faria com você. — Falei secamente, mas senti uma pontada no coração quando uma lágrima desceu pela bochecha dele. Seus olhos avermelhados se fixaram nos meus.

— Quer dizer que era só sexo? E isso, será que ainda vou ter? Eu aceito o que você quiser me dar Hanna, qualquer migalha de atenção. — Ele apertou os lábios.

— Não. Não vai ter Dimi. — Baixei minha arma e coloquei de volta na bolsa. — Só vai embora e me deixa em paz, procura outra garota Dimi, vai ser feliz.

Ele tensionou o queixo e enxugou suas lágrimas com a manga do paletó.

— Não existe outra garota Hanna, só você. — Ele me encarou e em seus olhos vi determinação, desejo e excitação! Espera ai ele está excitado? Dimitri me lançou um sorrisinho. Esse cara é louco. — Essa conversa ainda não terminou, Hanna. Não vou desistir de ter você só pra mim. Não mesmo. — Ele pegou um cigarro do terno e acendeu enquanto me encarava, revirei os olhos e observei ele girar os calcanhares e sair andando como se nada tivesse acontecido. Suspirei alto e meneei a cabeça. Realmente eu gostava do Dimi, mas não da maneira que ele gostaria, e agora que estou com o tio Syd, tenho que manter a distância do Dimitri ou ele poderá me causar sérios problemas.

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