Capítulo 5 A Decisão.

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Seus olhos verdes estavam vermelhos por causa do choro

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Seus olhos verdes estavam vermelhos por causa do choro. Meu coração se partiu ao vê-la sofrer, mas não tinha o que fazer quanto a isso. Eu também estava apaixonado por ela, mas sabia que não podíamos ficar juntos e isso me fazia sofrer amargamente. As lágrimas continuaram molhando seu lindo rosto, e cada lágrima que ela derramava, era uma punhalada em meu coração.

— Hanna, não chore, por favor, minha querida.

Ela fechou os olhos e suspirou alto.

— Não precisa falar mais nada, tio Syd. Eu já entendi o recado. Vou ficar bem. — Ela olhou em meus olhos e depois se deitou lentamente em meu colo. Acariciei a maciez de seus cabelos em forma lenta e carinhosa, enquanto ela soluçava em silêncio. Não sei quanto tempo havia se passado, mas quando percebi, Hanna havia adormecido em meu colo, como acontecia quando ela era criança. Acariciei seu rosto que ainda estava molhado pelas lágrimas. Hanna era um sonho impossível. Ela era a felicidade que eu não merecia ter. Naquele momento, tudo que mais desejava era abraçá-la, dizer com todas as palavras que ela era perfeita, que o problema não era ela. A dor me corroía enquanto ficávamos no vazio que era minha vida. Suspirei ciente de que tomei a decisão certa, tanto para mim, quanto para ela. A levantei em meus braços, e depois, a carreguei até o quanto. Coloquei Hanna lentamente na cama, a fim de que ela não acordasse. Estendi o edredom sobre ela e me sentei ao seu lado para admirá-la por mais algum tempo.
— Durma bem, meu anjo. — Depositei um beijo carinhoso em sua testa. Me levantei e antes de sair, apaguei a luz do quarto e fechei a porta.

***

Acordei assustada e me sentei na cama

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Acordei assustada e me sentei na cama. A claridade do quarto me dizia que já tinha amanhecido. Respirei aliviada, pois sabia que logo sairia desse apartamento e voltaria para casa. Nada saiu como planejei, só tive solidão e desprezo do tio Syd. A voz dele não parava de ressoar em minha cabeça.

"SUBA AGORA! EU NÃO QUERO SABER DISSO, ENTENDEU?"

Como aquilo me doeu.. Meus olhos ficaram marejados só em lembrar. Estiquei meu braço e alcancei o meu celular que estava em cima do criado-mudo. Li a seguinte mensagem do meu pai.

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