Desde cedo, sempre tive tudo o que queria. Aprendi que sobrenome e poder são suficientes para me levarem ao topo, e que todos cairiam aos meus pés. Mas será que isso também é valido no amor?
Sydney Rodriguez Crawford é amigo e sócio do meu pai, ele...
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Cheguei de Toronto e fui direto para a casa do Bates, pois tínhamos alguns assuntos urgentes para tratarmos. Estacionei meu Aston Martin Vulcan em frente a mansão, e fui em direção a entrada. Cumprimentei os seguranças com leve lançar de cabeça e eles liberaram a minha entrada. Diante da enorme porta vermelha, com um brasão da família Bates talhado na madeira, parei e respirei fundo imaginando como devia reagir ao encontrar Hanna. Sim, eu sei que isso é errado, mas há algum tempo ela entrou em minha mente e dominou todos os meus sentidos. Tentei me manter afastado ao máximo, pois é difícil controlar meu desejo quando vejo aqueles olhos diabólicos de perto. Como um bom católico, me benzi com a esperança de me proteger da tentação do pecado. Passei pela porta e atravessei a sala de estar da mansão. Olhei para o lado e dei de cara com a última pessoa que queria encontrar naquele momento. Hanna estava na porta da sala de tevê usando um robe rosa. Suspirei extasiado com a visão. Cada dia me surpreendo com a beleza extraordinária dela. Hanna cresceu e se tornou uma linda mulher e de um corpo escultural. Isso tem me deixado tão perdido, pois percebi o jeito com que ela me olha e posso dizer que não é nada inocente. Por Deus, vou queimar no inferno por isso, mas a Hanna me desperta desejos tão insanos que chego a me assustar.
— Tio Syd. — Ela correu em minha direção e se jogou em meus braços. Respirei seu perfume profundamente. Ela tem um cheiro delicioso de baunilha que me faz delirar fantasiando o sabor de seus lábios delicados. Ela grudou em meu pescoço e enrolou suas pernas em minha cintura. Hanna começou a beijar meu pescoço bem próximo a minha orelha e instantaneamente, fiquei duro. MERDA. — Que bom que chegou de viagem. — Ela falou toda manhosa sussurrando em meu ouvido. Segurei seu braço tentando tirá-la de cima de mim, mas quanto mais eu tentava, mais ela me apertava.
— Hanna, sai de cima de mim. Você não é mais uma criança!
Ela escorregou, mas escalou meu corpo com vontade e se segurou em meu pescoço. Sua pélvis encostava na minha que já estava dura como pedra. Precisava me recompor mas o cheiro dela estava me deixando louco. Hanna era um verdadeiro diabo em forma de mulher. Segurei suas coxas sustentando seu peso. Ela estremeceu, e só com esse toque, vi seus mamilos eriçarem marcando seu baby doll. Ela deu risada e apertou ainda mais minha cintura com suas lindas pernas torneadas. Droga, a pele dela é tão macia.
— Não fale assim, tio Syd. Só estava com saudades. — Ela fungou em meu pescoço me fazendo ter arrepios por todo o corpo. Queimei de desejo e me odiei amargamente por isso. Sabia que era muito errado, mas a verdade era que estava louco pela filha do meu melhor amigo, que além do mais, é minha afilhada. Vi essa menina crescer, ela é um ano mais nova do que meu filho. O que deu em mim? Nunca me interessei por nenhuma mulher desde a morte da Lisa, agora fui me interessar justamente pela Hanna? Definitivamente vou para o inferno por isso. Reuni todas as minhas forças e consegui fazer com que Hanna se desgrudasse de mim. Ela desceu lentamente roçando seus seios em meu abdômen, colocou os dois pés no chão e sorriu. Suspirei aliviado.
