"Sorrisos e risadas, tudo o que precisávamos"

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Anteriormente

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Anteriormente...

Senti dedos se entrelaçarem com os meus, tentando me passar calma e segurança, mas num momento como esse, eu estava devastada.

JM: - Chegamos! - ele disse quando parou em frente à um apartamento de luxo - Você não vem? - perguntou e foi aí que me dei conta de que eu ainda não tinha saído do carro - Ok. Eu te carrego.

E ele me carregou até parar na frente da porta e pegar suas chaves. Destrancou-a e tive a visão de uma ampla sala de estar com muitos brinquedos. Já estava chorando a horas e não conseguia parar. Tudo me lembrava ela.

JM: - Vem. Descansa um pouco e depois...

(S/N): - Onde é o quarto dela? - ele apontou para o cômodo que ficava ao lado do seu.

JM: - Tem certeza? - assenti.

Adentrei o quarto em tons de azul, rosa, amarelo, verde e roxo pastéis. Era lindo. Cheio de brinquedos, roupas e sapatos, tudo o que ela nunca teve. Observei tudo com muito cuidado e avistei um bichinho de pelúcia, o "stitch", parecido com um que eu tinha quando era pequena. O abracei e deitei na cama da minha menina, me encolhi e chorei. Eu sabia o quanto doía perder um avô, mas não sabia que perder a minha futura filha doeria tanto.

Jimin se deitou comigo e acariciou minhas costas, me tranquilizando aos poucos. E ficamos ali por horas, apenas em silêncio, sofrendo com a nossa perda.

Agora...

(S/N) P.O.V.s ON

Abri meus olhos lentamente e tive uma visão que não tinha há muito tempo, Jimin dormindo ao meu lado, de frente para mim. Os olhos inchados pelo choro e a pele pálida. Só de lembrar do que havia ocorrido ontem, me dava vontade de ir no lugar dela.

Passei minha mão pelo seu rosto, acariciando-o. Ele se remexeu e me deu um selinho, ainda de olhos fechados.

JM: - Bom dia! Conseguiu descansar? - assenti. Fazia muito tempo que eu não dormia bem assim.

(S/N): - Bom dia! Consegui sim. - sentei na cama e ele fez o mesmo - Temos que ir ao enterro dela hoje...

JM: - Sim...

(S/N): - Ji... foi culpa minha? - perguntei e ele suspirou pesado.

JM: - (S/A), você sabe que não foi culpa de nenhum de nós. Foi o destino. - ele tinha razão, mas eu não conseguia parar de pensar que eu era a culpada - Os médicos nos avisaram desde o começo que ela não viveria muito, mas sei que fizemos o possível para ela ter sido feliz.

(S/N): - Mas...

JM: - Olha para mim. - e o olhei, bem no fundo de seus olhos - Entenda que nada do que aconteceu foi culpa nossa ou de alguém, foi apenas algo que não tínhamos como evitar. Mesmo que ela fizesse o transplante, tinha uma grande chance do corpo dela rejeitar.

O depressivo (Jimin)Onde histórias criam vida. Descubra agora