"Não é a primeira vez que sonho com vocês"

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Anteriormente

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JM: - (S/N)! Eu lembrei! - ela me olhou confusa.

(S/N): - Se lembrou de quê? - perguntou confusa e feliz ao mesmo tempo.

JM: - Lembrei do dia em que nos conhecemos! Você me trouxe ao hospital e teve uma crise de ansiedade. Eu lembrei! - minha felicidade era tanta que não poderia explicar.

(S/N): - Então você se lembrou de mim? - assenti - Sabe o que isso significa?

JM: - Que eu tenho sorte?

(S/N): - Também, mas significa que vamos poder ser felizes de novo! - sim (S/N), nós vamos...

Agora...

(S/N) P.O.V.s ON - Ainda na quinta-feira, na hora do almoço

Eu já me sentia melhor e um dos motivos da minha felicidade era que o Jimin havia se lembrado de um acontecimento. Ok, sei que não foi um grande momento, mas ele pode se lembrar e isso já é o suficiente. Mesmo que a lembrança fosse pequena, já era algo para se comemorar, afinal ele podia nem lembrar...

Eun Ha ainda dormia na cama de Jimin e ele estava sentado ao meu lado, mas o silêncio se fazia presente e não era nada agradável.

JM: - (S/N)... - respondi com um "hum" - Pode me explicar melhor o que a Eun Ha tem? - assenti.

(S/N): - Assim, hoje de madrugada eu lhe disse que iria visitar minha mãe, mas estava tão mal que me sentei na calçada e comecei a chorar. Eun Ha apareceu e me perguntou o porquê de estar chorando tanto, então expliquei para ela o que havia acontecido com você e que tinha medo de que não se lembrasse de mim. - sorri ao lembrar do que ela havia dito - Ela disse que nada é mais forte do que o amor e que nem com perda de memória você poderia me esquecer... - pude ver Jimin sorrir de lado - Achei estranho uma criança estar andando sozinha com tantos aparelhos, mas sabia que se ela estava aqui era porque estava doente... - suspirei - Eun Ha me contou que a tia a fazia estudar desde muito pequena e por isso é tão espertinha. Peguntei sobre os pais e ela disse que tinham virado estrelinhas quando ela era muito pequena, então morava com a tia... - parei e suspirei mais uma vez - Mas ela abandonou a pequena quando soube que ela estava doente... - não pude deixar de conter minhas lágrimas.

JM: - Nem sei o que dizer... Como a tia pode abandonar uma criança? E sobre a doença... - sabia que ele iria perguntar sobre a cura e tudo mais, então poupei seu esforço e comecei a explicar.

(S/N): - Tem uma cura... - ele fez um gesto para que eu continuasse - Um transplante de medula óssea.

JM: - Ok, mas como podemos doar?

(S/N): - A pessoa precisa ter 20 anos ou mais e tem que passar por uma série de exames para ver se é compatível.

JM: - 20 anos? Só vou completar 20 em outubro. - ele passou as mãos pelos cabelos, claramente irritado com a situação - Ela não pode esperar tanto! - fui acariciando suas costas.

O depressivo (Jimin)Onde histórias criam vida. Descubra agora