Jimin é um nerd que sofre bullying por muitas razões, mas a principal é porque ele não tem mãe, muitos batem e o xingam por isso...
(S/N) vai se mudar de escola por causa de seu ex-namorado e vai conhecer muitas pessoas, talvez aquela que vai mudar...
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Anteriormente...
(S/N): - Por favor... se não vai fazer isso por você, faz por aqueles que te amam.
JM: - Essa é a questão. Ninguém me ama, não tem porque continuar aqui, sofrendo.
(S/N): ...
JM: - Eu cansei de sofrer e você sabe disso. - ela estava chorando, mas não deixou de olhar para mim, com medo de que eu pulasse a qualquer momento - Só quero ir embora... não sabe a dor que eu tenho sentido nesses dias, você não faz ideia de como é saber que ninguém te ama e...
(S/N): - Eu te amo...
Agora...
(S/N) P.O.V.s ON
Depois que saí do hospital, estava decidida a ir para casa, mas algo resolveu atrapalhar meus planos. Meu celular apitou, avisando que havia chego uma mensagem. Olhei e chorei.
"(S/N), me desculpe. Não pude te fazer feliz, pelo contrário, só te fiz sofrer. Estou dando um fim em tudo. Vou te deixar para que possa seguir sua vida.
Só queria que lembrasse que eu te amo, nunca vou te esquecer. A garota que se aproximou de um simples nerd, sem se importar com o que iriam falar sobre. Obrigada por mudar minha vida. Até algum dia... Eu te amo Kang (S/N)."
As lágrimas se tornaram tantas, que nem conseguia enxergar direito. Disquei o número de Jimin o mais rápido possível. Chamou e chamou, mas ninguém atendeu. Meu corpo começou a tremer, de medo.
Pensei nas possibilidades de locais em que ele poderia se matar. Casa... não. O Rio Han. E saí correndo. Havia milhões de pensamentos na minha mente e não podia deixar que eles se tornassem reais, caso o contrário, não saberia o que fazer se o Jimin não estivesse mais aqui.
Mas o que mais me machuca é saber que sou a causa dele não querer mais viver. A culpa é minha, somente minha. Se não tivéssemos brigado ou se ele não tivesse me visto beijando o Jungkook nada disso estaria acontecendo. Por isso ele quis passar a noite de ontem comigo, porque ele planejava se matar hoje e ainda quis que eu me sentisse amada. E me fez sentir como se nada pudesse nos separar, mas neste momento qualquer movimento em falso pode me tirar dele e tirar ele de mim.
Cheguei na ponte e avistei um garoto encapuzado e todo de preto, mas sabia quem era. Corri, o mais rápido que pude. Ele já estava prestes a pular e eu não poderia deixar que algo acontecesse com ele.
(S/N): - Jimin! - ele me olhou, com lágrimas nos olhos - Sai daí! Volta para cá... volta para mim... por favor... - conseguia sentir sua dor, apenas olhando em seus olhos.
JM: - Não!
(S/N): - Por favor... se não vai fazer isso por você, faz por aqueles que te amam. - eu não deixaria ele ir, nem que eu tivesse que ir com ele...
JM: - Essa é a questão. Ninguém me ama, não tem porque continuar aqui, sofrendo. - seus olhos se encheram de lágrimas, assim como eu.
(S/N): ... - quis dizer que eu o amava, mas travei. Congelei. Estava em choque, mas no fundo eu sabia que se quisesse que ele continuasse vivendo, teria que dizer essas palavras.
JM: - Eu cansei de sofrer e você sabe disso. - eu estava chorando, mas em nenhum momento abaixei minha cabeça, por medo de que ele pulasse - Só quero ir embora... não sabe a dor que eu tenho sentido nesses dias, você não faz ideia de como é saber que ninguém te ama e...
(S/N): - Eu te amo... - disse antes que pudesse pensar.
JM: - Não (S/N), você não me ama. - não o culpo por dizer isso, sei que não tenho moral para contrariar - Se me amasse eu não estaria aqui.
(S/N): - Mas Jimin... - fui me aproximando até tocar sua mão, levemente.
E quando fiz esse simples movimento, nossos olhos se encontraram, cheios de emoções. Tristeza, saudade, medo e paixão. Eu não posso mais negar, eu o amo mais que qualquer coisa. Só preciso que ele diga que me ama.
(S/N): - Jiminie... - esse apelido o fez estremecer - Eu te amo... - e entrelaçou nossos dedos.
JM: - (S/N)... - me olhou com aquele olhar melancólico - Me desculpe... - tive vontade de perguntar "pelo que?", mas já sabia do que se tratava e ele não deveria pedir desculpas, até porque fui eu quem errou.
(S/N): - Só não pula, por favor... Não posso viver sem você... - e não poderia.
JM: - Só preciso que me perdoe... por tudo. Queria ter sido alguém que te fizesse feliz, mas sei que só fiz o oposto disso, então me perdoa.
(S/N): - Você não tem que pedir perdão, eu tenho. Me perdoa Jimin... - e me abraçou.
JM: - Eu só quero que não se esqueça de mim. - não passou de um sussurro em meus ouvidos.
E sem qualquer aviso, ele selou nossos lábios. Me surpreendi com o ato, mas no momento em que ele pediu passagem com a língua, eu cedi. A melhor sincronia, como se fosse a melhor melodia. Nossos corpos flutuando com o momento que pareceu ser uma eternidade. Minhas mãos em seus cabelos, o puxando para mais perto, como se nossos corpos pudessem se transformar em um só.
Nos separamos quando a falta de ar se fez presente. Colamos nossas testas, ofegantes pelo o ocorrido. Nossos corações batendo rápido e aquele nó na garganta, apaixonados eu diria.
(S/N): - Vem, vamos para casa. - puxei sua mão, mas ele continuou ali.
JM: - Me desculpa (S/N). - e foram as últimas palavras que eu ouvi, antes que ele pulasse.
Ouvi o som de seu corpo colidindo com a água do rio e me permiti desabar. Vi um telefone público bem perto de mim e disquei para a polícia, o socorro e qualquer outro que pudesse tirá-lo dali.
Eu estava em desespero e respirar ficou difícil, mas para a minha infelicidade todos que eu havia chamado por ajuda estavam demorando demais para chegar. Então tomei uma decisão. Eu poderia morrer afogada, porém eu não me importava. Se fosse para salvar a vida do Jimin, eu faria de tudo.
Ele havia deixado uma mochila ao meu lado, onde coloquei o casaco que havia acabado de tirar e qualquer coisa que pudesse ser ruim na hora que eu pulasse. Respirei fundo. Passei para o outro lado da grade e me segurei, com medo do que eu estava prestes a fazer. Inúmeras dúvidas rondando minha cabeça, mas eu sabia... sabia que precisava ao menos tentar salvá-lo e sabia que a cada segundo que se passava era uma chance a menos dele estar vivo.
Afastei todos esses pensamentos e fechei os meus olhos, mergulhando na água gelada, que se chocou com meu corpo quente, resultando em um choque térmico. Olhei em volta e nada do Jimin. Minha preocupação era tanta que mergulhei para ver se conseguia ver ele, mas estava escuro, um breu total.
Fui movimentando meus braços e minhas pernas, em busca de um corpo. As lágrimas já estavam misturadas com a água do rio, mas a dor em meu coração era maior que qualquer coisa. Sentia um aperto enorme. Só queria que tudo tivesse sido diferente, que eu tivesse sido uma pessoa melhor...
Mergulhei incontáveis vezes e finalmente encontrei algo, ou melhor, um corpo. Estava meio fundo e eu só conseguia o alcançar com as pontas dos meus pés, a única opção seria ir até ele, mergulhando mais fundo. Eu estava com muito medo, mas faria tudo por ele.
Fui nadando cada vez mais fundo, tentando não pensar na preocupação de nós dois morrermos. Minhas mãos se aproximavam do corpo de Jimin e, quando finalmente o alcancei, fui tentando levar nossos corpos para cima, mas a água tornava tudo mais difícil e eu já estava sentindo a falta de ar chegar, o que me deu mais motivos para ficar nervosa e perder o controle. Tentava de tudo para manter minha sanidade, mas não consegui.
Quanto mais nos impulsionava para cima, sentia que nossos corpos voltavam para baixo. Mas não podia desistir. Tinha de lutar por nós, por ele...