Capitulo 11.

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Sabina (pov):
-Mamãeeee!- Júlia corre até mim, como sempre, e me abraça nas pernas.

Sinto o olhar estranho de Johanna após a fala de Júlia.

-Filha, sabe quem é essa daqui?- aponto para Joh.

-Não!- Júlia nega com a cabeça.

-Essa é a sua vovó, Johanna- mostro para Júlia.

-Sua mãe?- pergunta.

-Não, filha! A mãe da sua mamãe Joalin, olha como são parecidas- aponto para o rosto de Johanna.

-Verdade- assente. -Meu nome é Júlia.

-Oi, Júlia! Você é muito linda, sabia?- abaixa e da um abraço na pequena.

-Obrigada. Sou linda igual minha mãe, ela é linda né?- aponta para mim.

-Muito linda- Joh assente, um pouco ressentida.

-Meu amor, lembra que a mãe te explicou que você nasceu da Joalin? Então, você se parece com ela e com o papai- explico para Julinha.

-Tá - pega a mochila.- Mas agora a gente pode ir?

-Pode sim, a gente vai tomar um sorvete com a vovó Johanna e depois podemos ir para casa- assente.
[...]
Fomos andando até a sorveteria, que ficava de esquina com a escola de Júlia.

-Então, Júlia. Você gosta de brincar do que?- Johanna pergunta para a pequena, que estava concentrada em seu sorvete de morango.

-Ah, de tudo um pouquinho. Meu pai diz que eu sou uma molequinha- responde.

-E você gosta do seu papai?- pergunta.

-Gosto ué!- responde tomando o sorvete, sem olhar para a avó.

-E você, Sabina, trabalha com oque?- dessa vez, pergunta para mim.

-Tenho um buffet- respondo tentando ser simpática.

-Que bacana! E ela cozinha bem mesmo, Juju?- questiona para julinha.

-Muitoooooo bem!- responde.

-Acho que vou indo para ver a Joalin, obrigada pela companhia meninas. Foi ótimo conhecer vocês duas- sorri e sai da sorveteria.

-Vamos, meu amor?- levanto e chamo Julinha, que me acompanha até o carro.

-Mamãe, porque ela veio aqui?- pergunta olhando pela janela do veículo.

-Ela veio ficar com a sua mãe e decidiu vir te ver também. Porque, jujuba?- pergunto.

-Nada não- percebo que ela fica angustiada, mas não parece querer me dizer.
Achei estranho o comportamento dela hoje, Júlia é uma menina extremamente doce e comunicativa. Até mesmo com pessoas novas, sempre foi assim.
[...]
-Posso saber oque preocupa tanto essa cabecinha linda?- Bailey se deita ao meu lado na cama.

-Hoje a mãe da Joalin veio aqui- respondo, olhando para o teto.

-Aqui? Mas ela quis levar a Júlia ou algo do tipo?- nego com a cabeça.

-Ela quis se oferecer para ficar no hospital e quis conhecer a Julinha também. Mas não é isso que esta me prendendo nos pensamentos- respiro fundo. -A Júlia hoje foi completamente seca com ela. Parecia estar rejeitando ou algo do tipo.

-Nossa, a Júlia nunca fez isso antes - responde um pouco impressionado.

-Pois é! Tenho medo da reação dela caso a Lin acorde, Bailey - olho para ele e meus olhos enchem de lágrimas.

-Ei, não fica assim! A gente vai conversar com ela  amanhã e saber oque aconteceu para ela agir assim- me envolve em seu peito.

-Será que seria uma boa voltarmos para a terapeuta? - pergunto.

-Acho que não tem motivos suficientes ainda, vamos esperar mais um pouco- alisa meus cabelos com cuidado. Ele inicia um beijo de cuidado, mas acho que estou precisando esquecer meus problemas um pouquinho... Sento-me em seu colo, tirando o blusa que usava rapidamente.
Bailey não perdia tempo e já deixava marcas pelo meu pescoço, eu rebolava em seu colo, já sentindo seu membro duro.

Ele tira meu sutiã e começa a massagea-los, depois nos virando de posição. Bailey arranca minha calcinha e penetra dois dedos, logo depois enfiando o terceiro e me faz gemer. Nunca me senti tão rendida por um homem quanto me sinto quando estamos juntos!
Ele começa a beijar meu pescoço depois minha barriga e vai descendo. Não demora muito e eu gozo em sua boca, Bailey não perde tempo e já coloca a camisinha, me penetrando.
Ele sobe até minha boca e me beija já sabendo que estou chegando no meu ápice.
[...]
No meio da madrugada, a porta bate e se abre, revelando uma criatura pequena e loirinha. Por sorte, havíamos vestido os pijamas antes de dormir.

-Mamãe, posso dormir aqui? - júlia pede baixinho.

-Porque você não quer dormir no seu quarto, meu amor?- Bailey questiona, subindo a pequena para a cama.

-Tive pesadelos, não quero que ninguém me leve embora de vocês - me abraça apertado.

-Filha, ninguém vai te levar daqui! Nós dois que vamos cuidar de você, sempre- a abraço.

-Tem certeza?- questiona, com os olhinhos marejados.

-Claro que a mamãe tem certeza, moranguinho. Agora deita aqui e descansa - Bailey alisa os cabelos dela e junta-se a nós.
[...]
-Sabina, acho que preciso ter uma conversa com você- Johanna me pega de surpresa ao chegar no hospital. Eu sempre vinha aqui antes de ir trabalhar.

-Claro, deixa eu só dar um beijo nela- aponto para Lin, deitada na cama. -Que saudades de você, minha loirinha! - beijo a cabeça dela com cuidado e carinho.

-Vamos lá fora, não quero conversar sobre isso perto dela- Joh abre a porta e saímos juntas. Pela expressão dela, essa conversa de boa não tem nada.

Seguimos até a cafeteria do hospital e sentamos em uma das mesas ali.

-Primeiramente, eu não consigo entender o motivo da Júlia te chamar de mãe. O Bailey tudo bem, de fato ele é o pai por mais que eu não queira. Mas você? A mãe dela está ali, deitada há seis anos e vocês nem foram capaz de ensinar a verdade para a menina?!- me olha incrédula.

-Johanna, ela chama as duas de mãe. Você mesma viu- respondo numa tentativa falha de acalma-lá.

-Isso mesmo que está errado, querida. Você não tem nada de mãe dela. A mãe dela é a minha filha- responde nervosa.

-E nós sabemos disso! Mas por seis anos eu que cuidei dela absolutamente sozinha com o pai dela. E se você acha que obrigamos a Júlia a me chamar assim você está muito enganada- me defendo.

-Mas você deixou! E minha filha não merecia ser traída assim. Não por quem ela amava tanto - parece na defensiva.

-Johanna, eu não sei se você sabe. Mas a Júlia não tinha ninguém para cuidar dela, nem mesmo você naquela época. Levamos ela diversas vezes à terapia para que ela entendesse melhor a situação e a própria achou melhor deixar ela me chamar assim! Doeu, doeu muito. Mas eu tive que deixar - lágrimas escorrem.

-Você finge ser boazinha, Sabina! Eu consigo ver pelos seus olhos que você sempre desejou ter o Bailey só para você. E o método mais rápido era pela minha neta, tirando a Joalin do seu caminho. Mas não se preocupe, eu mesma vou alerta-lá assim que ela despertar- levanta batendo na mesa.

-Pelo jeito a Lin tinha razão! Você é louca, Johanna- levanto também.

-Louca é você! E no que depender de mim, a minha menina vai ser muito bem cuidada bem longe de vocês dois que alienaram a filha dela- sai dali com raiva expressa em seu semblante.

While you're gone - sabiley. Onde histórias criam vida. Descubra agora