─ Você não tem noção do tanto de problema que você me trás garota - sua mãe gritava com ela já de manhã─ Ma-
─ Não me interrompa, você não veio para casa ontem com seu motorista e chegou tarde, qual o seu problema? Você acha que uma deliquentizinha vai poder assumir nossa empresa e viver uma vida boa, meu deus! Oque os outros iram pensar quando souberem que você vai assumir - ela fazia uma cara de desgosto que fazia [Nome] querer chorar e gritar oque ela estava sentindo naquele momento
─ Eu n-
Um tapa foi distribuído em sua bochecha, o local ficou vermelho rapidamente. Lágrimas surgiram em seus olhos
─ Eu disse para não me interromper porra. Você está proibida de ir a qualquer lugar que não seja a escola e nossa casa - os gritos de ódio de sua mãe eram como uma faca pressionada no coração de [Nome]
─ Vai para seu quarto! - apontou para as escadas
Sem pensar duas vezes a garota subiu as escadas pronta para se jogar na cama e não sair de lá. Trancou sua porta para garantir que ninguém entrasse
No calendário marcava, sábado. Enquanto os outros adolescentes saiam bebiam e iam em festas se divertir. [Nome] ficava em seu quarto chorando no canto da cama.
Se levantou e caminhou até seu banheiro, se olhou no espelho. Ao ver a imagem de sua bochecha vermelha quis chorar ainda mais.
Pegou uma caixa que havia embaixo de sua cama. Tirou de dentro várias tintas e pincéis.
Essa é sua forma de fugir da realidade, pintar. Faz isso sempre que pode, mas faz escondido, poderia imaginar o escândalo que sua mãe faria ao ver tal imagem
Tirou de trás do guarda-roupa uma tela branca. Analizou o branco da tela, pensando em várias formas de tranformar aquele branco solitário em algo animado.
Foi puro instinto, sua mãos se moviam livremente. A leveza de seu toque e a graciosidade de sua mão eram gratificante. Sua mente trabalhava como nunca, o sorriso em seu rosto surgiu quando terminou sua pintura. Inflou seus pulmões e sorriu orgulhosoa. Os pássaros cantavam lá fora, o vento balançava as folhas das árvores, o ambiente estava calmo e tranquilo. Sem mãe, sem barulho.
─ Izana... - susurrou em meio a um sorriso vendo que acabou pintando o garoto que a atrapalhou seu momento na ponte.
Aquele era sem dúvidas o quadro mais bonito que ela ja havia pintado em toda sua vida.
Passou as mãos em seus lábios lembrando-se da noite anterior.
[Nome] sabia que se apaixonar na situação em que estava não era uma boa idéia, nunca foi. Provavelmente ela iria se casar com algum cara privilegiado com bastante dinheiro e influência a mando de seus pais. Isso era óbvio.
Mas ver Izana era confuso para ela, não o conhecia direito. Sentia uma conexão indecifrável. Um desejo insaciável.
─ Idiota... - se lembrou que está proibida de sair para qualquer outro lugar que não seja a escola ou sua casa. Ela não se sentia brava de verdade
Sentou no chão abraçando seus joelhos enquanto observava a pintura, cada deltalhe. Ouviu batidas em sua janela mas ignorou
As batidas não pararam até ela se levantar e olhar para sua janela. Arregalou seus olhos quando viu Izana com um sorriso travesso em sua janela
Correu para a janela a abrindo, Izana pulou pra dentro do quarto sem pensar duas vezes.
─ Você está louco!? O que 'tá fazendo aqui? - [Nome] quase gritou
─ Surpresa - exclamou caminhando pelo quarto da jovem, seus olhos pararam na grande pintura feita de si mesmo. Se encantou com o talento e com as cores vivas do quadro.
─ Você não pode estar aqui - agarrou os ombros do rapaz que a ignorou e continuou olhando para a pintura
─ Caralho... - foram as únicas palavras que saíram de sua boca depois de ter visto a pintura da qual estava obsecado
─ Tem como você me ouvir? - reclamou e agora recebeu a atenção do esbranquiçado ─ Prescisa sair daqui - apontou para a janela
─ Não. Vou passar um tempo com você - se sentou na cama da jovem, que o olho indignada ─ Eu quase cai daquela árvore só 'pra subir até aqui
─ Ninguém mandou você vir aqui - levou suas mãos a cintura
─ É tem razão. Ninguém - deitou na cama relaxado com as mãos na cabeça. [Nome] suspirou
Ficaram em um silêncio constrangedor até a jovem tomar coragem e falar
─ Porque me beijou? - engoliu a seco antes de perguntar
─ A pergunta correta seria. Por que não te beijar - [Nome] se irritava com as respostas incompletas de Kurokawa
─ Não tem como manter uma conversa com você - esfregou suas têmporas caminhando pelo quarto
─ Que tal irmos a um festa hoje? - um sorriso maliscioso se fez presente no rosto do esbranquiçado
─ Não posso. Por sua causa, não que eu pudesse em uma outra situação - Izana fez biquinho ─ Cheguei tarde e agora não posso ir a nenhum lugar que não seja a escola e minha casa
Izana pareceu meio distante e pensativo.
─ Você vai dar uma de rebelde hoje - pulou da cama e caminhou até a janela ─ Esteja pronta as 19h
Antes de [Nome] poder responder o garoto, ele já tinha descido. Correu até a janela vendo ele parado olhando para ela lá de baixo
─ Gostei da pintura aliás!
╰────╮ ▽ ╭────╯
Uepa!
Ficaram com saudades de mim?
É eu sumi um tempo, pra falar a verdade acho que vou continuar sumida
Estava dando um tempo para mim mesma sabe. Tem muita coisa rolando aqui em casa
Eai estão gostando?
Queria saber a opinião de vocês sobre a fic, e se vcs quiserem pidem me dar idéias de acontecimentos.
Beijos na bunda
<3
![](https://img.wattpad.com/cover/277821960-288-k106722.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑺𝑼𝑰𝑪𝑰𝑫𝑨𝑳 𝑮𝑰𝑹𝑳
Fanfiction[Nome], unica herdeira de sua família com o peso de ser a melhor nas costas, sem amigos e sem companias amigáveis, ela tentou se suicidar duas vezes, tentativas falhas. Em uma outra tentativa de suicídio, ela acaba conhecendo o chefe de uma gangue...