É geral... A maioria das pessoas no mundo estão preocupadas com coisas além delas, muitas vezes preocupadas com tudo, mas raramente consigo mesmas. Por isso eu acho normal ter passado praticamente todos os dias voltada a minha empresa. Por isso eu...
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música do capítulo: Dua Lipa - Love Again
Pov Alexandra Danvers
Segui até minha sala sorrindo e cumprimentando todos pelo caminho enquanto isso mexia no celular enviando uma mensagem furiosa para minha suposta irmã que simplesmente não me dá notícias!
Tá tão ocupada que não consegue responder sua própria irmã?! 07:03
Bufei e guardei o celular no bolso quando cheguei à sala. Minha motivação são possíveis novidades nos relatórios dessa semana, então sentei e abri o computador em busca dos dados laboratoriais de resquícios da bala que ficaram no crânio da mulher fugitiva. Cocei a garganta e abri o e-mail sorrindo ao ver que o resultado saiu. Cliquei e abri o arquivo, rolei o mouse e franzi o cenho não reconhecendo o nome. Cliquei no ponto em meu ouvido:
-Brainy? Está ai?
"Sempre. Do que precisa?"
-Conhece um tal de Slade Wilson? – Questionei e ouvi sua negativa. – Pesquise para mim. A análise do laboratório mostra que a arma dele causou a morte da agente infiltrada, preciso de informações. Avise assim que puder.
"É para já."
Concordei e me apoiei na cadeira achando tudo isso estranho. Como alguém que não é daqui conseguiria saber sobre a localização da mulher? Como saberia o melhor prédio para atirar e com certeza deve ter pesquisado o clima, porque a precisão foi tamanha! Não aqui parece ser por acaso. Balancei a cabeça confusa, vamos ver se na internet tem algo sobre ele. Abri outra aba e colei seu nome, abrindo algumas informações e apareceu algumas coisas. Me surpreendendo porque, aparentemente, é um homem comum.
-Mas porque estaria envolvido com assassinato? – Sussurrei. Abri as redes sociais e vi poucas publicações, poucos amigos e nas imagens não tinha muita coisa. E pela localização não é daqui. – O que você está escondendo?
Os testes de DNA nunca falham, então o homem atirador realmente é ele... Mas por quê? Como? Pelas fotos era um homem de cinquenta e poucos anos, com barba e cabelos grisalhos e um tapa olho bem sinistro. Respirei fundo e fui ver seus amigos, a maioria era homem, inclusive o Lockwood era um deles, o que me fez revirar os olhos. Mas haviam poucas mulheres... Cerca de cinco na realidade, duas idosas e duas mulheres que aparentavam cerca de quarenta anos e a que mais me chamou atenção... Uma menina que parecia nem ter dezoito anos ainda. Chuto uns dezesseis.
-Vamos ver... – Abri o identificador visual e baixei as imagens dele e da menina nova, pedindo para comparar uma possibilidade de parentesco. Enquanto o sistema analisava os rostos e buscava em câmeras, aproveitei para pesquisar sobre a garota. – Prodígio dos esportes, mora na área nobre com a mãe... Hum, sem pai. – Levantei a sobrancelha para essa informação. Rolei mais as fotos e publicações, depois peguei o nome de seu colégio e o nome dela e me surpreendi com o que li no primeiro link: - "Jovem do Colégio no subúrbio sofre acidente grave e sobrevive". – Cliquei na matéria e abri, chocando com a imagem de seu corpo colidido com um carro. Olhei a data da publicação da matéria e comparei com a última foto da menina... Cinco meses de diferença. Ri. – Outra alienígena? – Questionei tentando pensar como que os ferimentos gravíssimos da menina se curaram completamente em poucos meses. – Rose Wilson. Claramente é filha dele, mas como ela... – Franzi o cenho desviando o olhar da tela, totalmente curiosa.
