21 ♔ Xeque Perpétuo 1.0 - Best Thing I Never Had

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música do capítulo:  Beyonce - Best Thing I Never Had

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música do capítulo:  Beyonce - Best Thing I Never Had

Quando você tem um sobrenome como o meu é natural se acostumar com o tema segurança. Se torna tão corriqueiro na sua vida que é algo realmente diário, os seguranças armados, carros blindados, pouca locomoção em caminhada, empresas e casas com sistema de segurança da melhor e mais atualizada tecnologia e claro, a paranoia constante de você poder levar um tiro do nada ou ser sequestrada que, inclusive, sequestro é algo totalmente comum e pode acontecer mais vezes do que se possa imaginar. Isso não envolvendo o sequestro e tentativa de assassinato vindo da própria família, como é o meu caso, em que quase já morri pelas mãos de Lex e de Lillian. Eu realmente estou acostumada, minha vida é assim desde os quatro anos com essa família maníaca.

Todavia, raras foram às vezes em que eu realmente sofri algum mal externo – sem ser da minha família. É difícil alguém acertar um Luthor em cheio, sinceramente? Não me recordo uma única vez em que deu certo, talvez a explosão no palanque da minha apresentação ao ar livre há quase dois ou três anos atrás, isso na vida da outra Lena, na outra Terra. Aqui? Minha família é amada demais para que ocorra um atenta, porém... Como falei, vindo da família é outra coisa. Meu irmão, nesta Terra, sempre foi tranquilo, vez ou outra perdia a cabeça, mas sempre foi com coisas da empresa e não com alienígena e saber que na outra Terra Lex foi um lunático genocida é algo difícil de imaginar, só sendo possível pelas lembranças do meu eu desse universo. Difícil imaginar que o meu irmão neutro cedeu ao psicótico do outro tempo.

Consequentemente, as coisas ficaram mais difíceis para a minha vida, basicamente isso. Se ninguém aqui já tentou mexer com os Luthor, quem sobrava além do meu próprio sangue querer me pegar? Zero. Alexander realmente me sequestrou, não satisfeito, sequestrou todos os aliens próximos a mim e os quais ele achava perigoso – até os agentes do D.E.O não se livraram de sua demência. Ao olhar ao meu redor consigo ver como o maldito galpão é grande, mas com meus amigos parecia algo superlotado e a única coisa que consigo nutrir é raiva volta a ele e ao que fez e o pensamento de que preciso nos tirar daqui o mais rápido possível!

Meus olhos varreram o lugar rapidamente, focando em pontos de fuga ao mesmo tempo em que analisava cada oponente em busca de fraquezas e formas de diminuir os pontos fortes. Não posso me dar ao luxo de perder minhas oportunidades de sair daqui e salvar meus amigos, então analisando e fazendo conta de horários: agora deve ser onze da noite, ou algo próximo a isso. Afinal 1uando meu voo pousou pela tarde e fui trazida para cá pouco tempo depois eram aproximadamente duas da tarde, mas passaram-se muitas horas desde quando pisei no galpão e o céu já está negro por completo, ou seja: local deserto ao nosso redor indica pouquíssima chance de resgate. E poucas luzes vinham de fora e aqui dentro mantinham-se acesas apenas as necessárias para não chamar muita atenção.

Mas também não duvido que Lex tenha comprado esse hangar apenas para não levantar suspeitas.

Revirei os olhos e me mexi na cadeira, incomodada e com dor. Ouvi uma tosse forte, depois outra e outra e outra, olhei e vi J'onn com M'gann: ambos presos dentro de uma jaula e muito bem amarrados. Mas o que piorava tudo é que ao redor dela havia tochas de fogo, muitas, o suficiente para incomodar qualquer um com a fumaça, e aparentemente eles estavam pior do que qualquer um estaria. Franzi o cenho e vi alguns capangas rindo e apontando, cerrei os punhos. Malditos. Quem ri de algo assim?! Qualquer um pode morrer por essa babaquice idiota de Lex! Até mesmo vocês! Grunhi e tentei mover minhas mãos de novo, sacudindo-me levemente na cadeira, mas recebi um forte tapa na minha cabeça que me fez parar.

Adverso Amor Inoportuno (Supergirl) | SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora