[1] salanghaneun cheos-salang

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#ParaisoVermelhoEAzul

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2006, SEUL

Os olhos de Seonghwwa parecia queimar em vermelho quando empunhou sua adaga com tanta força com raiva correndo em suas veias demonstrando estar com uma sede de ter sangue, Yeosang, seu homem de confiança, precisou dar passos rápidos para trás evitando de ser atingindo pela ponta afiada adaga e raiva do primogênito. Percebendo a movimentação rápida do seu rival da luta no momento, o Park andou atrás e o loiro girou a sua própria adaga nas mãos se preparando para o ataque que viria a seguir e foi dito e feito: o moreno o atacou e Yeosang girou seu corpo parando atrás de Seonghwa o agarrando pelo pescoço e seu pulso para que largasse a adaga marcada com sua inicial.

O primogênito se permitiu soltar sua adaga para por suas duas mãos no braço que tinha em seus ombro, uma mão segurou seu pulso e a outra pelo seu ombro mantendo seus pés firmes no chão para poder jogar o loiro no chão que perdeu o ar por alguns segundos piscando se questionando a motivação que surgiu dentro do primogênito para destruir tudo que visse pela frente. A luta já havia chamado a atenção de outros homens que treinavam ali e que haviam parado para assistir, o estrondo do corpo de Yeosang contra o tatame chamou mais atenção o que surpreendeu a todos dali.

Park Seonghwa é a pessoa mais calma que todos naquela casa conheceu, a diferença entre seus pais e ele referente a personalidade era gritante exatamente por isso. O garoto sempre agia pela razão e nunca pelos seus sentimentos negativos da raiva, sempre buscava procurar as justificavas e entender toda a situação para, por fim, dar o seu decreto final. Um líder nato, seu avô diria.

Mas o fato dele sempre repreender seus sentimentos negativos disfarçando de sorrisos amigáveis e bom entendimento, ele sabia que a maioria das pessoas o usava para ter algum tipo de beneficio seja dentro ou fora da máfia, mas nunca ia contra eles e se deixava para não criar algum tipo desavença, para não magoar as pessoas que o rondava, que um mínimo toque indiscreto na sua bolha era capaz de fazê-lo explodir. Mas o ver tão agressivo era algo novo para Yeosang, já havia o visto gritar e xingar em italiano seu pai e avô e logo depois castigado por isso, mas usar da sua força para extravasar o que sentia era novo.

- Você ainda é uma criança, como pode ter essa força? - Yeosang falou forçadamente devido a dor no peito pela falta de fôlego segundos atrás. - Vamos dar uma pausa. - disse calmamente levantando do chão.

- Está com medo? - arqueou a sobrancelha, ainda posicionado para um ataque. Ele não queria parar.

- De você me confundir com a pessoa que te deixou assim? - apontou para seu rosto vermelho. - É óbvio. - pegou sua faca a guardando no coldre preso na cintura.

Percebendo a situação aos poucos, Seonghwa olhou ao redor vendo que ainda tinha pessoas que os assistia, mas vendo que não teria mais o que assistir se dispersaram para poder voltarem a fazer o que tinham parado. O primogênito engoliu a seco e foi até a parede sentando-se no chão fechando os olhos enquanto suspirava sua mente cheia com seus deveres, com sua iniciação e com Kim Hongjoong que não o deixava em paz nem quando se deitava para descansar.

Quando abriu seus olhos novamente começou a assistir em dois homens feitos lutarem na gaiola logo a sua frente, mas sua mente estava do outro lado da cidade que não conseguia prestar atenção em seu raciocínio para entender como um homem apelidado de Escorpião estava perdendo feio para um recém homem feito.

- Não vai me contar por que está assim? - Yeosang perguntou enquanto estendia uma garrafa de água em sua direção, o loiro estava de pé na sua frente o que fez o primogênito levantar a cabeça para o encarar antes de pegar a garrafa de água.

PRIMA CHE TU VADA [seong+joong]Onde histórias criam vida. Descubra agora