Indestructible Saints

Calm

ATENÇÃO: Não gosto de descrever 100% da cena. Prefiro que o/a leitor/leitora entenda e imagine como preferir, como se sentir mais confortável. As vezes escrevo duas palavras referente ao que está acontecendo como: 'As mãos', não descrevi nada, mas dentro de um contexto você imagina como preferir.

Espero que entendam e colaborem 🤍

Desculpe-me por erros ortográficos!

(Eu tentei, de coração, fazer um capítulo menos pior que os últimos, mas o bloqueio criativo tá foda D+, então...)

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*5 meses depois*

Harry já estava melhor, conseguia andar mas ainda tinha receio, então durante o primeiro mês ficou de cadeiras de rodas, e nos meses seguintes, manteve as muletas. Ficou dois meses internado e logo saiu, tendo que lidar com todo o processo judiciário de Done; no fim, o homem pegou cento e dois anos de cadeia; a justiça era uma merda, então Louis e Harry tinham em mente que passado dez anos ele estaria novamente solto. Com o dinheiro arrecadado de Louis, o mesmo usou uma quantia para investir, que aprendeu com o pai de Daniele; o restante deu de entrada no apartamento oferecido pelos familiares de Zayn. Era espaçoso, paredes cinza escuro, dois quartos, várias janelas, cozinha e sala em conceito aberto, suíte e dois banheiros, algumas plantinhas, prateleiras com garrafas de bebidas como decoração, cortinas pretas e led em todos os cômodos, que os dois instalaram, para dar o ar que queriam passar.

Pelo recesso de Harry no serviço, Louis ficou no seu lugar enquanto o mesmo descansava, Harry fazia cursos rápidos em casa. Perto da hora de deitar, Harry saiu do banho, não lavou o cabelo para não ter que secar, e foi até a cozinha para pegar os remédios que teria que tomar durante um tempo, por conta da cirurgia; enquanto tomava, seus olhos não desgrudavam da mochila de Louis, a que ele levava para o trabalho e para todo lugar, não tinha nada que chamasse a sua atenção mas algum sentido dentro de si estava sinalizando que algo estava errado, então largou o copo na pia e foi até o sofá, onde estava a mochila. Harry sempre achou errado mexer nas coisas dos outros, principalmente nas coisas do parceiro, então se não tivesse nada, ele se sentiria mal. Abriu os fechos maiores, os dois menores da frente e tudo que havia lá era roupas para lavar, garrafas de água e um carregador de celular, não tinha mais onde vasculhar, o único lugar onde Harry não tinha olhado era nos bolsos menores nas laterais, bolsos onde, normalmente iam as garrafinhas de água, depois de ver tudo, por a mão ali não interferiria em nada, foi o que ele fez.

Papéis, plásticos mais duros, foi o que Harry sentiu assim que encostou a mão, num primeiro momento ficou sem entender o que era, mas logo que segurou entendeu que eram pílulas eméticas, não tinha nomes, dizia apenas 'para indução de vômito em casos de necessidade hospitalar'; Louis não estava doente nem precisando de remédios assim para alguma doença, nada que Harry não soubesse. Eram várias embalagens vazias, pelo menos cinco em cada bolso e mais uma pela metade, ele não sabia como reagir, não sabia o que fazer sobre aquilo, na cabeça de Harry tudo estava andando e indo para o lado certo, mas provavelmente pela pressão que Louis passou, por sua causa, ele estava fazendo aquilo; para Harry, a culpa era dele. Não fez nada, não conseguiu pensar em nada, apenas devolveu para o bolso da mochila e foi se deitar. Sentou-se na cama, Louis que já estava deitado, se ergueu até ele e deixou beijos em seus ombros

- Você tá gelado...vem, deita aqui que eu te esquento! - o menor disse quando encostou nos braços de Harry que estavam destampado pela blusa de manga curta. O mais novo se deitou mas por conta do choque, decidiu não ficar de frente para Louis, ele se virou e deixou com que o menor lhe abraçasse; em poucos minutos já estava quentinho, nada era mais gostoso que dormir abraçado com Louis, mas aqueles remédios estavam martelando na cabeça de Harry. Passado algum tempo, no máximo duas horas, o maior sentiu movimento na cama. Ele ainda não tinha pego no sono ; durante todo esse tempo ele tentava imaginar que não fosse Louis o usuário de todas aquelas pílulas; suavemente, sem fazer barulho ou muitos movimentos, Louis foi saindo da cama, tapou Harry e foi até a sala.