Indestructible Saints

Fire.

***Atenção, tem paradas pesadas aqui, se você não quiser ler, não leia!!!***

*Perdão os erros ortográficos*

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Os pensamentos de Harry iam longe. Aquilo não parecia certo de jeito nenhum, a sua vida inteira aprendeu a não usar drogas e a não aceitar nada de estranhos, e agora ele está aceitando drogas de estranhos.

- Então Harry?! É isso que você quer? - Sussurrou para ele próprio enquanto analisava o líquido - Sim. Eu quero muito.

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- Eai garoto, tudo certo? - Ellen gritando de longe

- Hãm, sim, tudo certo! - Harry responde cambaleando de um lado para outro quase caindo - Eu....eu apliquei certo, mas acho que...meu corp...corpo não aceita muito bem esse tipo de coisa.

- No começo assusta, mas depois você acostuma! Querido, eu e o Domi vamos dormir agora, amanhã de manhã você já tá melhor!

- Certo.

Alguns minutos mais tarde, Harry não aguentava mais ficar sentado esperando o tempo passar. Era tudo tão devagar. Não iria fazer mal passear um pouco, sair desse lugar imundo.

Duas quadras a cima, Harry quase desacordado, passava por um grupo de caras, fumando e injetando coisas.

- Olha olha olha, parece que temos uma princesinha aqui! - Um deles fala de maneira ameaçadoura se aproximando de H

- Eu tô meio perdido, será que algum de vocês poderiam me ajudar?

- A gente vai te ajudar sim, só precisamos de uma recompensa! - Outros quatro se aproximavam de Harry, enquanto o primeiro já estava com uma mão em seu ombro.

Todos os cinco estava cercando, encostando e ameaçando, Harry.

Um deles, com regata branca, arrancou a bandana preta que ficava na perna esquerda e mostrou a H

- Tá vendo isso, se você colaborar, não vamos usar em você!

Quando percebeu o perigo, já não dava mais tempo de correr. Um deles agarrou firme seu braço e tentou segura-lo para que o mais novo do grupo conseguisse tirar sua camisa. Dando chutes e esperneando, ele tentou lutar, e isso só fez com que outros dois o ajudassem a segura-lo. Um em cada braço, apertando de maneira que ficaria uma marca roxa, um segurando as pernas de Harry, o outro desabotoando a camisa e o líder apenas analisando, mandando e apreciando cada movimento

- Me soltem, por favor eu tô implorando, eu faço o que quiserem pelo amor eu não consigo! POR FAVOR ALGUÉM ME AJUDA SOCORRO POR FAVOR!! - Harry chorando e fazendo de tudo para conseguir sair, neste momento, ele estava só de cueca e meias

- Garoto, vou te falar a real - O líder dos homens chama a atenção - Não fazemos isso com gente que nem você, ou você acha que gostamos de viadinhos? Mas esse seus cachinhos - Ele se aproxima e enrola seus dedos no cabelo de Harry - chamaram minha atenção! Na verdade, é só não olharmos pra essa merda - Da um soco na costela de Harry - de corpo que você tem - chuta as canelas - que tá tudo certo!

O garoto já com falta de ar - Por favor, o que vocês querem de mim?

- Vira ele! - O líder manda, e os capangas obedecem - Qual o seu nome, princesa?

- H...Harry. - Quase sem forças para conseguir falar, Harry responde.

- Harry, Harry, Harry... você vai ter sorte se sair andando hoje! - O homem ri enquanto abaixa as calças.

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Ele acordou.

Vestiu-se com o que tinha, sua calça e meias, foi assim que ele foi para sua casa, caminhando e chorando. Ele só queria se deitar e esquecer, esquecer tudo.

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Ainda com faixas da perícia, ele consegue entrar em casa. Está tudo limpo e sem sinais do sangue ou cacos de vidro. Os policiais fizeram um bom trabalho. Havia três mensagens na caixa de mensagens do telefone fixo, enquanto Harry pegava um cobertor e se deitava no sofá, ele as escutou

- '𝑩𝒐𝒂 𝒕𝒂𝒓𝒅𝒆, 𝒂𝒒𝒖𝒊 𝒆́ 𝒅𝒐 𝒉𝒐𝒔𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍 '𝑽𝒊𝒅𝒂 𝒔𝒆𝒋𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂', 𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒇𝒂𝒍𝒂𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒂𝒄𝒐𝒎𝒑𝒂𝒏𝒉𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒅𝒂 𝒑𝒂𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑨𝒏𝒏𝒆. 𝑭𝒂𝒗𝒐𝒓, 𝒓𝒆𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂𝒓 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒊𝒗𝒆𝒍.'

- '𝑩𝒐𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆, 𝒐 𝒉𝒐𝒔𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍 '𝑽𝒊𝒅𝒂 𝒔𝒆𝒋𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂' 𝒊𝒏𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒂 𝒑𝒂𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑨𝒏𝒏𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒂𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒐𝒖 𝒔𝒊𝒏𝒂𝒊𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒆𝒍𝒉𝒐𝒓𝒂. 𝑹𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒔𝒂𝒗𝒆𝒍 𝒅𝒂 𝒑𝒂𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆, 𝒑𝒐𝒓𝒇𝒂𝒗𝒐𝒓, 𝒓𝒆𝒕𝒐𝒓𝒏𝒂𝒓. 𝑶𝒃𝒓𝒊𝒈𝒂𝒅𝒂.'

- '𝑩𝒐𝒎 𝒅𝒊𝒂, 𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒔𝒂𝒗𝒆𝒍 𝒑𝒆𝒍𝒂 𝒑𝒂𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑨𝒏𝒏𝒆, 𝒇𝒂𝒗𝒐𝒓, 𝒔𝒆 𝒂𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒂𝒓 𝒂𝒕𝒆́ 𝒉𝒐𝒋𝒆 𝒂 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆 𝒏𝒂 𝒔𝒂𝒍𝒂 𝒅𝒆 𝒑𝒂𝒄𝒊𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒕𝒆𝒓𝒎𝒊𝒏𝒂𝒊𝒔. 𝑶𝒃𝒓𝒊𝒈𝒂𝒅𝒂.'

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Já no hospital, na sala de espera, Harry tenta pensar ao máximo em coisas felizes e divertidas para alegras sua mãe, mas nada é suficiente.

- Harry Edward?! - A enfermeira chama - O senhor é o acompanhante da senhora Anne, não é?! - Após a confirmação de Harry com a cabeça - Ela está em estado terminal. Provavelmente não passará desta noite. Pedimos para que você fique com ela e tente acalma-la, lá dentro você verá um botão vermelho onde, caso aconteça alguma coisa, você pode nos chamar!

Harry abre a porta e vê Anne, fraca e magra. Desmorona no momento em que a vê, seu mundo que já não estava muito estável, quebra completamente neste instante.