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2 meses depois

David Giuntoli

Estava no meu consultório lendo dois exames a minha frente, um do Carlos e outro da minha irmã Isabela. Estava perdido nos meus pensamentos quando sou trago de volta com uma batida na porta.

- Pode entrar.

Annie abre a porta e fecha a mesma caminhando até minha mesa: - Mandou me chamar?

- Sim, senta-se, por favor. Tenho duas notícias para você.

- Sim... - Annie se senta e sente suas mãos suando a medida que o seu coração batia acelerado.

- A primeira notícia é que: Carlos não pode ser o doador de Bia, os exames dele deu negativo. - Diz segurando um sorriso, mas tinha que se segurar por causa do profissionalismo. - Sinto muito, Annie.

- Agora...ela vai continuar na fila da lista de espera né? - Limpa às lágrimas que caia do seu rosto.

- Não.

Anahí: Não? Como assim? Ela vai morrer sem... - Começa a ficar desesperada.

David: Anahí, por Deus! - Sorri de leve. - Não fale barbaridades, outra pessoa quer doar a medula para Bia. E como Deus é bom, deu positivo!

Annie me olha sem acreditar por um minuto, e logo em seguida entra em uma crise de choro.: - Obrigada, obrigada!

Vou até ela à abraçado; Eu falei, que ia dá tudo certo. Já conversei com o doador, e essa semana já entramos na sala de cirurgia.

Anahí: Eu não acredito! Parece um sonho, se for um sonho não quero acordar nunca.

David: Pode acreditar meu amor, não é um sonho. Logo, logo sua filha vai estar boa.
 
Anahí: Quem...quem é? Quem é o hoje que vai fazer isso pela minha filha?

David: A pessoa pediu para não revelar o nome meu amor, não posso ir contra meus pacientes. Me perdoa?

Anahí: Não, tudo bem. Você só esta fazendo o seu trabalho. - Me afasto limpando as lágrimas e sorrio. - Meu Deus, aí isso é um sonho! Vou ligar pada meus pais e dá notícia meu amor.

David: Sim, faça isso meu amor! Mas antes, preciso te falar a respeito da cirurgia... - Fico sério a olhando.

- Sim, claro meu amor! Pode falar...

- Como você já está sabendo a cirurgia é daqui alguns dias, e depois da cirurgia Bia vai ter que ficar no hospital em observação. Precisamos ver como o corpo dela vai reagir, sem contar que paciente transplantado podem ser listadas em complicações decorrentes. Por isso ela deve ser mantida no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessário. Por um período de duas ou três semanas, a Bia necessita continuar sendo internada e apesar de todos os cuidados, é normal o episódio de febre. - Olho Annie. - Alguma dúvida, amor?

Anahí: Sem dúvidas. E quais são os ricos depois do transplante?

David: Os principais ricos são às infecções e quimioterapia. Tem também, a rejeição da médula no organismo, mas é completamente raro. Alguma dúvida?

- Não, não é só isso! - Vou até ele o abraçado, que retribui com carinho.

David: Se quiser da a notícia à sua família.

Anahí: Vou lá, a gente se falar amor! - Da um selinho dele e sai do consultório, e liga para os familiares.

Isabela

Entro no quarto da Bia, e sorrio ao ver ela com os olhos fechados abraçando o ursinho. Me aproximo dela, e acaricio suas mãozinhas com cuidado.

- Oi, faça madrinha. -Abre os olhos sonolenta. -Você voltou.

- Eu falei que ia voltar, não falei?

- Falou sim. -Segura suas mãozinhas. —Você veio ver o tio Dave?

- Sim, e também queria ver você. —Acaricio o rostinho dela. - Onde esta sua mamãe?

- Foi falar com o tio. Ela aparece daqui a pouco.

- Falando nisso, eu vou ter que ir lá falar com o tio Dave. Você vai ficar bem aqui, até sua mamãe chegar?

- Sim, fada madrinha.

- Que menina obediente, da um beijinho no rosto da tia. -Viro o rosto e sorrio ao sentir o beijo. - Que beijo mais gostoso!

Bia sorri de leve olhando para ela.

- Ah, antes que eu vá embora. Você vai ganhar um presente essa semana princesa, se cuida. - Dou um beijo nela, e saio do quarto sem falar mais nada.

Anahi

Depois de ligar para meus pais e meu irmão Bruno. Procuro na minha agenda o número de uma pessoa na letra C, quando encontro o nome: Carlos. Aperto em chamar e espero ele atender.

- Alô?

- Oi, Carlos.

- Acontece alguma coisa gatinha?

- Meu nome é Anahí, não gatinha! Mas enfim, queria dizer que a Bia conseguiu um doador. E não vai precisar ficar na lista de espera, a cirurgia esta marcada para essa sexta feira.

- Que coisa boa meu amor! -Reviro os olhos. - Mas na sexta, eu não vou poder ir fazer à cirurgia, tenho uma viagem importante de negócios.

- O seu exame deu negativo, Carlos. Você não é o doador para Bia.

- Nossa que pena, eu queria tanto poder salvar a nossa filha. -Sorrio de alívio. - Mas quando tudo isso passar vou estar ao lado dela, e ela vai poder vim aqui em casa brincar.

- É...Sim, se ela quiser ir!

- Como assim se ela quiser? Ela é minha filha Anahí, ela tem o direito...

- Eu sei, só estou querendo falar que ela não tem intimidade com você e, que é capaz de não querer ir. –Diz interrompendo ele.

- Você fica mimando de mais essa menina, sabia?

  Annie respira fundo contando até 10 mentamente: - Você não pode cancelar a viagem? É a cirurgia da sua filha.

- Olha Anahí, sinto muito mais não posso. Olha preciso desligar agora, mada um beijo para minha gatinha. - Desligo o celular na cara.

Guardo meu celular no bolso e vou até o quarto da minha filha.

- Acordou minha princesa.

- Acordei mamãe, o que você foi falar com o tio Dave.

- Mas que princesa mais curiosa!Vou contar, uma pessoa vai ajudar você a ficar boazinha em folha.

- Sério?! Eu vou poder brincar novamente e correr?

- Vai sim meu amor.

- Bem que a fada madrinha falou. Ela falou mamãe, que ia ficar boa... Você acredita?

- Acredito meu amor. —Sorrio com a imaginação da filha.

- Mamãe, então essa pessoa de alguma maneira vai ter um lanso comigo?

- É laço minha filha, não lanso. -Segura o riso. - Vai sim, pois você vai ter coisinhas pequeninas dela dentro de você.

- Mamã, sei que você me xingou... Mas deixa eu ser a filhinha do tio Dave...? - Fala com água nós olhos. - Ele tinha deixando eu ser a filha dele, mas você não deixou. Eu quelo ter um laço com o Tio Dave... e a fada madrinha.

Fico calada por alguns minutos, e me deito ao lado da minha filha à abraçando com amor.

Anahí: Sim, eu deixo você chamar ele de pai.

Dias y Dias ADTOnde histórias criam vida. Descubra agora