Eduardo
A noite passada havia rendido muito. E eu dizia isso com base na mulher nua dormindo ao meu lado.
Não que meus finais de semana nunca rendessem, como por exemplo, há uma semana, que eu tive a chance de sair com duas de uma vez. Mas eu gostava de me vangloriar de vez em quando.
Eu ainda estava em um estado dormente, quando a campainha do meu apartamento tocou. Para ter a passagem liberada direta, tinha a possibilidade de serem duas pessoas.
Virei de lado, passando um braço pela cintura da mulher que nem se mexeu. Se fosse Beto à porta, ele certamente iria embora, pois sabia que eu nunca estava disponível em um sábado de manhã.
Mas a campainha continuou insistindo. Levantei bufando, colocando uma calça e um moletom que estavam jogados em um canto do quarto, passei as mãos pelo rosto, levando os cabelos para trás e desci as escadas.
Caminhei lentamente até a porta, que continuava zunindo um barulho insistente por cada canto do meu apartamento.
Segurei a maçaneta, pronto para abrir a porta, mas antes respirei fundo, já imaginando quem poderia ser a segunda pessoa depois de Beto.
Assim que abri passagem, um homem de terno – como sempre – passou por mim, entrando sem minha permissão.
— Bom dia para você também, pai — usei de ironia para cumprimentá-lo.
Ele parou um pouco mais à frente, virou-se na minha direção e me encarou de cima a baixo.
— Boa tarde, Eduardo. — Olhei para o relógio no meu pulso, constatando que já passava de meio dia. Bom, mas como eu ainda não havia almoçado, era um bom dia da minha parte. — Noite agitada ontem?
Ele foi adentrando ainda mais pela sala, enquanto eu o seguia.
— Como sempre.
Abri a boca, bocejando, e passei novamente as mãos pelo rosto, em uma tentativa falha de me manter um pouco mais disperso.
— Você está aproveitando a vida muito bem, não é?
Enquanto ele ia falando, foi puxando algumas roupas que estavam em cima do sofá para o lado.
Eu tinha uma pessoa que trabalhava comigo na semana, e ela conseguia manter a casa muito bem organizada, mas a julgar pelo tipo de roupa que meu pai estava segurando, julguei que elas foram deixadas ali na noite passada, e pela mulher que dormia sobre a minha cama.
— Foi o conselho que eu mais ouvi nos últimos anos, decidi segui-lo.
Meu pai jogou as roupas de lado, acomodando-se com uma postura impecável e me olhou novamente de cima a baixo.
— Eu gostaria de falar com você vestido decentemente.
— O senhor vem na minha casa em um sábado de manhã e quer exigir a roupa que eu esteja? Sinto muito, mas vai falar comigo assim, ou não vamos conversar.
Joguei-me no sofá ao seu lado, sentando-me em uma posição que me deixava de frente para ele. Eu poderia estar sendo um babaca, mas não deixaria que ditasse suas regras na minha própria casa.
— Já que é assim, vou ir direto ao assunto. Fiquei fora por uma semana, e ontem quando voltei para a empresa, descobri que mais uma secretária sua foi embora.
Ele soltou uma respiração funda quando falou a última frase. Como se aquilo fosse culpa minha...
Meu pai era o CEO de uma das maiores empresa de construção do país. E eu era o seu codiretor, além de engenheiro. Ele havia herdado a empresa do pai, e transformado no império que era hoje, e isso o deixava muito orgulhoso. Pelo menos era o que ele sempre me dizia.
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Grávida do meu Chefe Milionário
RomansaUm mulherengo sedutor. Uma secretária virgem. Uma gravidez inesperada. . Depois de perder a única mulher que amei, resolvei seguir o conselho que todos me davam e aproveitar a vida. Parar de sofrer pelos cantos, por alguém que já partiu. E foi assim...