Cheguei no meu encontro e José já estava me esperando. Ele estava lindo, com uma camisa branca com as mangas dobradas e o colarinho aberto, um jeans escuro e um tênis. Ele era um homem lindo e não precisava de muito para ficar ainda mais bonito.
No primeiro momento ele nem me reconheceu, e quando ele viu que era eu não escondeu a surpresa e alegria:
- Ual... Eu me lembrava de outra versão sua. - Ele disse ao me cumprimentar.
- Pois é... Quis variar um pouco.
- Eu gostei...
- Era a intenção.
- Ah é? Então isso tudo é pra mim?
- Talvez... - Provoquei.
- Eu só espero estar a sua altura...
O jantar ocorreu perfeitamente bem. Ele era lindo, educado, divertido, simpático, um amor! Confesso que gostei disso... Um momento de paz, com alguém que parecia prezar minha companhia, alguém que estava tentando me conquistar aos poucos, sem pressa pra levar logo para a cama. Alguém que parecia estar em busca de algo a mais do que o contato puramente sexual:
- Então, José; sábado a noite não significa ouro para os barmans?
- Você acha que eu sou um barman? - Estava começando a achar que não, já que tinha me levado para um dos restaurantes mais caros de NY.
- Não é? Então o que você é?
- Dono do Touch... Digo. Meu pai é o dono, mas sou eu gerencio. Convenci meu pai a comprar quando o lugar estava a beira da falência.
- Agora faz mais sentido...
Estava tudo ótimo... Maravilhoso... Perfeito demais quando meu celular começou a vibrar loucamente na bolsa e em meio ao céu eu gelei pensando que poderia significar o inferno...
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Eu Que Não Amo Você.
RomanceEla: 26 anos, jornalista, trabalha em uma revista de moda em Nova York, linda, espirituosa, livre. Pode se dizer que a única coisa que não vai bem no mundo de Anahí Giovanna é a vida amorosa, mas por ela tudo bem, afinal; quem disse que não ter vida...
