Depois de ver o amor de sua vida quase morrer em sua frente, Bakugou tenta seguir a vida criando a sua filha enquanto sua esposa não acorda do coma.
Casados, esgotado e desesperado, ele vê a famosa luz n fim do túnel, quando o amor de sua vida acord...
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Os outros dois dias se resumiram, em cuidar dos meus alunos e salvar feridos. As crianças cansavam rápido, não aguentavam nem ficar 6 horas seguidas ajudando a salvar eles. No final dos dias levei eles de volta pra escola, depois de termos salvados quase todos os civis. Cansados de mais pra perguntar se amanhã tinha outra, eles praticamente desabam no momento que entramos nos dormitórios.
Alguns familiares que vieram pra cá, ficaram preocupados pela sujeira e machucados dos filhos, agradeceram a mim, por cuidar deles e eu fui embora.
Me arrastei até o edifício central, aonde estavam outros civis se abrigando por terem ficado sem casa, por entre a multidão alguns me reconhecem e agradecem, apenas aceno pra eles procurando minha filha.
Mas acho que estava cansada de mais, pra ver a cabeleireira loira se aproximar. Só percebi quando meu corpo foi jogado pra trás e minha bunda bateu no chão, com a minha filha pulando em meu pescoço me abraçando. Apoio um braço atrás do corpo, pra gente não cair e abraço o corpo da minha filha nós levantando, conforme ela fica no meu colo. Algumas pessoas riem, outras se emocionam e tem as que nem ligam.
- você voltou - ela resmunga ainda com a cabeça contra meu pescoço no abraço que não solta
- eu prometi, não foi?
- salvou o papai? - ela se afasta um pouco pra me olhar
- salvei, o papai e mais um montão de gente - limpo o rosto da menina que estava sujo de bolacha, mas pelas minha mãos imundas sujo o rosto dela mais ainda
- cadê ele? Se machucou muito? - me olha preocupada
- seu pai é loiro - dou um sorriso começando a andar - é claro que ele ia se machucar, ainda mais sem eu ali - os olhos vermelhos da menina se curvam em um sorriso se boca fechada - ele tá no hospital, vou lá pra ver ele agora, mas ele tá acordado e bem - olho pra frente vendo Nao e Chikara
- Kara, minha mãe voltou - Mirai esperneia as perninhas animada
- tia e meus pais? - a rosada vem correndo em minha direção, entrego Mirai pra Nao e me abaixo pegando a pequena rosada
- seu papai tá um pouco machucado, mas ele tá bem, tá acordado e no hospital recebendo tratamentos - passo a mãos pelos cabelos pretos da menina - sua mamãe tá um pouco machucada, então ela foi pro hospital cuidar dos machucados e ver o seu pai
- que bom - ela suspira me abraçando - eu posso ir ver eles?
- também quero - Mirai diz do colo de Nao
- na verdade não podem - dou um sorriso tentando reconfortar eles - mas acho que sua mãe vem te ver mais tarde, então a gente vai voltar pra casa agora, tomar um banho e ficar bem cheirosas pra eles - se tudo der certo, até o final de semana os pais das duas vão voltar pra casa - beijo a bochecha da rosada e depois da loira
