Depois de ver o amor de sua vida quase morrer em sua frente, Bakugou tenta seguir a vida criando a sua filha enquanto sua esposa não acorda do coma.
Casados, esgotado e desesperado, ele vê a famosa luz n fim do túnel, quando o amor de sua vida acord...
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Possíveis gatilhos: sangue, multilação, homicídio, homicídio de criança
"- consegue me ouvir? - infelizmente escuto a voz do Michael, meu superior na MSG e responsável pela missão. A chuva e os raios cortaram nossa comunicação me deixando invadir um terreno extremamente bem guardado as cegas, nada que eu nunca tenha feito
- consigo - resmungo revirando os olhos, já fazia mais de 15 minutos que não escutava sua voz, os 15 minutos mais felizes do meu dia de merda
- o alvo está no terceiro andar - sua voz de adolescente na puberdade, mascarando ser um homem com mais de 25 anos, me revira o estômago
- tem certeza de que ele está sozinho? - pergunto sentindo um mal pressentimento
- tem dois seguranças no oito andar e sete no terceiro - sua voz é fria
- e no quarto?
- só ele - mentira pinta seu tom de voz
Reviro os olhos parando o tempo pra subir sem encontrar os homens, provavelmente vou ter que matar alguma prostituta ou gigolo também.
Assim que entro no quarto fecho a porta, fazendo o tempo voltar ao normal. Ando um passo atrás do outro em direção a cama gigante. Tiro uma faca do meu cinto tentando fazer gelo percorrer minhas veias para não sentir tanto remorso por mata-lo.
Me aproximo da cama, puxo a coberta do homem pro outro lado da cama, me dando a visão do homem magro, de nariz grande pouco cabelo, o mesmo vereador que abriu suas terras pra inúmeros vilões se esconderem. Conforme seus olhos se abrem atordoados, penso em todas as maldades que eles e os amigos fizeram com as pessoas.
Somente um corte, sem remorso, sem culpa, sem peso. Um corte pra minha liberdade.
Seus olhos se movem pro outro lado da cama, em direção a porta. Antes que sua boca pudesse abrir minha lâmina passa em seu pescoço fazendo esguichar sangue, conforme ele se debate tentando estancar o sangue com uma mão e a outra apalpando o lado da cama em direção a porta.
Assim que seu corpo para de se mexer, me viro indo em direção a janela, mas antes escuto um soluço.
Meus olhos se arregalam, me viro lentamente ouvindo somente a batida do meu próprio coração, meu mundo desaba completamente quando vejo o cobertor ao lado do homem se mexendo.
Ele não estava olhando ou tentando chegar na porta, ele estava tentando proteger a criança que viu oi ouviu tudo. Meus pés parecem grudar no chão conforme me arrasto em direção.
- tem uma criança aqui - digo baixo pronta pra puxar o cobertor de cima da criança
- mate ela - o frio em sua voz penetra meus ossos, minha mente
