Carolina Sachs-Priestley, aos 28 anos, é uma mulher solteira que ocupa o cargo de CEO na empresa fundada por suas mães, Miranda e Andrea. Ela desempenha um papel vital no departamento de projetos sem fins lucrativos na empresa da família. Além disso...
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Enquanto o ônibus a levava em direção ao centro da cidade, Kristel permanecia absorta em seus pensamentos. A oferta de emprego, mesmo sendo temporária, era uma bênção, principalmente por estar alinhada com sua formação, algo que ela não conseguia há tempos.
Além disso, os benefícios generosos oferecidos pela empresa, como o passe de transporte e as refeições gratuitas, a ajudariam a economizar e a direcionar os seus recursos para outras prioridades. Ela sabia que não podia desperdiçar essa oportunidade.
O olhar de Kristel vagueava pela janela, observando a movimentação das ruas e das pessoas que seguiam as suas próprias rotinas.
Na entrevista, havia mencionado a Carolina que tinha outras prioridades, sem dar muitos detalhes. Agora, mais do que nunca, ela sabia que precisava manter o foco. Havia contas a pagar, responsabilidades familiares e planos para o futuro. Talvez esse emprego pudesse ser o trampolim que ela tanto precisava, uma chance de restabelecer a sua vida, tanto financeiramente quanto profissionalmente.
À medida que o ônibus fazia as suas paradas e as pessoas subiam e desciam, Kristel observava as suas expressões, tentando adivinhar as suas histórias. Algumas pareciam tão imersas em seus próprios problemas quanto ela, enquanto outras transmitiam uma certa tranquilidade, como se estivessem em paz com o rumo de suas vidas.
Kristel desejava alcançar esse estado, a sensação de estabilidade, de segurança, sabendo que estava no controle de seu destino.
Quando finalmente chegou ao centro da cidade, Kristel desceu do ônibus e começou a caminhar pelas movimentadas ruas. O barulho de carros e o murmúrio constante das pessoas ao seu redor a envolviam, mas ela se sentia estranhamente tranquila.
"Eu nem sei quanto vou ganhar... Acho que será mais ou menos o que eu ganhava na antiga empresa. Com certeza, será mais do que recebo com os pequenos trabalhos que faço agora. Pena que seja só por três meses..."
Kristel refletia sobre a incerteza do futuro, mas mesmo assim sentia um alívio imediato. O salário, seja ele qual fosse, já representaria uma melhora considerável em sua situação atual. Além disso, as regalias como transporte e refeições gratuitas lhe dariam uma margem maior para organizar melhor as suas finanças. Contudo, a limitação do contrato de três meses ainda pesava em seus pensamentos. Ela sabia que esse tempo passaria rápido, e precisaria aproveitar ao máximo essa oportunidade temporária.
Mesmo assim, um sentimento de esperança persistia. Talvez, se ela se destacasse, houvesse uma chance de estender o contrato ou até de ser contratada permanentemente.
Enquanto Kristel seguia a pé em direção ao seu destino, a sua mente fervilhava com pensamentos e emoções.
"Carolina Sachs-Priestley é bem elegante, simpática e bonita. Ela tem uma presença que intimida, mas ao mesmo tempo foi tão acolhedora comigo... Nunca pensei que fosse me contratar. Estava quase certa de que ouviria mais um 'não'. Achei que seria como todas as outras entrevistas, que acabariam em desapontamento, mas parece que me enganei dessa vez."
