Capítulo 79 = De volta a casa

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Nova York
Segunda-feira, 18 de outubro,
De manhã

A manhã estava fresca e silenciosa, um suave orvalho ainda repousava sobre as folhas das árvores, refletindo a luz matinal. A brisa sussurrava entre os galhos, trazendo consigo um perfume terroso e levemente adocicado, um prenúncio das transformações iminentes. As gotículas da chuva noturna cintilavam sobre as pétalas das flores tardias, enquanto pequenas poças refletiam timidamente os primeiros raios de sol.

A transição do verão para o outono se revelava nas copas das árvores, que começavam a se tingir de tons dourados e rubros, contrastando com o verde exuberante que ainda resistia. O chilrear dos pássaros diminuía gradualmente, dando lugar a uma sinfonia de folhas secas dançando ao sabor do vento.

À medida que a estação avançava, as tardes se tornavam uma mistura de luz âmbar e sombras alongadas, prenunciando o gradual mergulho na escuridão. O crepúsculo, cada vez mais cedo, trazia consigo uma sensação de nostalgia, como se o mundo estivesse se preparando para um repouso merecido antes do inverno gelado.

Casa número 21

Com os olhos sonolentos e os cobertores aconchegantes, Carolina e Kristel se espreguiçaram preguiçosamente nas suas camas espaçosas, deixando escapar bocejos suaves e sorrisos sonolentos

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Com os olhos sonolentos e os cobertores aconchegantes, Carolina e Kristel se espreguiçaram preguiçosamente nas suas camas espaçosas, deixando escapar bocejos suaves e sorrisos sonolentos.

A luz matinal filtrava-se suavemente pelas cortinas cerradas, pintando o quarto com uma tonalidade dourada e reconfortante.

Com os despertadores silenciados e a casa mergulhada em uma tranquilidade acolhedora, as duas mulheres se encontrava em um limbo entre o sono e a vigília, com os murmúrios das conversas da noite anterior ainda ecoando em suas mentes.

O aroma do café recém-feito pairava no ar, atraindo-os suavemente para a cozinha, onde uma mesa farta aguardava com iguarias locais e deliciosos pães recém-assados, delicadamente feitos pelas duas empregadas.

Apesar da névoa confusa da diferença horária, a sensação de reconhecimento e bem-estar começava a se estabelecer gradualmente entre elas, formando uma ligação calorosa com o novo dia que se desdobrava diante deles.

O casal já estava na cozinha tomando o café da manhã e conversando com os três empregados.

- Como as coisas correram por aqui, Clara?

A empregada estava ao lado de Carolina e respondeu-lhe com um sorriso no rosto.

- Correu tudo muito bem, Carolina. Nós já ficamos sabendo de todas as novidades e estamos muito contentes que tudo tenha ocorrido perfeitamente.

Carolina responde com um sorriso de felicidade.

- Sim, foi tudo maravilhoso. Agora temos que voltar à nossa rotina. Clara e Laura, cuidem de desfazer as malas. Sandro, a partir de amanhã, tudo voltará ao normal. Você leva e traz as crianças para o colégio, e Mateo vai comigo e com Kristel para a empresa.

Carolina Sachs-PriestleyOnde histórias criam vida. Descubra agora