O1. Um Crupiê que apenas sorri;

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Olá, gente ksksksk então eu tô super hiper mega empolgado com essa história, por incrível que pareça eu tava tão inspirado, que escrevi esse cap em 1 dia, mesmo não tendo muitas palavras ksksksksk.

Espero que vocês abracem esse novo projeto, pois estou com muitas expectativas, ela vai ser uma long e prometo tirar todas as dúvidas sobre esse universo, afinal muitas coisas ainda não foram explicadas.

Publiquei essa história primeiro no Spirit e no meu Twitter como threadfic, caso alguém queira recomendar precisa procurar meu user (é pra quem não utiliza essa plataforma, okay?)

Enfim é isso! Boa leitura jovens.

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O mundo era normal e monótono mas os Deuses agem de formas extremamente misteriosas, para não dizer tortuosas.

Deuses não jogam dados com o universo, eles joga um jogo inefável de sua própria criação, que poderia ser comparado, da perspectiva de qualquer um dos outros jogadores, a estar envolvido numa obscura e complexa versão de pôquer numa sala completamente escura, com cartas em branco, por apostas infinitas, com um crupiê que não lhe diz quais são as regras, e que sorri o tempo todo.

E por agir de formas misteriosas, em um certo momento da vida, almas gêmeas surgiram.

Mas não foi demonstrado por um fio vermelho, e nem por lindas flores brancas com pequenos tons vermelhos saindo de uma tosse. Foi pelo toque.

Os cientistas nomearam de "Eclipse".

O nome fazia jus, as almas nascem com uma marca de nascença, uma com a Lua e o outro com o Sol. De acordo com eles, o primeiro toque das mãos queimava, parecia marcar na alma e entrelaçar para sempre. Mas nem sempre o Sol pertencia a apenas uma Lua, existiam casos de mais de uma alma gêmea, porém, o mais comum é apenas um Eclipse, não vários.

Bakugo Katsuki foi concebido pelo lado da Lua.

Quando mais novo, mais ou menos com 10 anos, lembrava de seus pais todos os dias felizes, eles eram almas gêmeas, sua mãe também era uma Lua mas agia como Sol, e o seu pai agia também oposto a sua luz, ele era um Sol, mas agia como Lua. Não havia um dia de tristeza naquela casa, canções eram ouvidas e danças coladas em meio a sala eram sempre vistas. Mas um dia, o pai de Katsuki morreu, e uma coisa que a ciência não havia explicado é que, quando uma das almas morrem, uma parte da alma da outra morre junta, e se a pessoa for concebida da Lua, sua dor era em dobro pois a Lua só brilha com o Sol. O loiro viu sua mãe cada dia mais triste e parecia que todas as suas ações eram no automático, nem mais nem menos, apenas algo que o cérebro fazia cotidianamente e estava apenas fazendo o que foi comandado a fazer.

A partir daquele dia, Bakugo prometeu não encontrar sua alma gêmea, e como só funcionava com um toque nas mãos, começou a usar luvas pesadas. Foram 14 anos evitando toques, sua personalidade era considerada horrível no ponto de vista das pessoas, bom, ainda é. Vive de cabeça quente, gritando, sem nem um pingo de empatia, xinga e outras coisas além. A única pessoa que teve coragem de continuar perto da figura loira cheio de raiva, foi um amigo de infância de cabelos esverdeados. Midoriya Izuku é alguém que sonha em encontrar a sua alma gêmea mas também imagina se apaixonar por alguém sem fatores cósmicos. Mesmo suspirando por cada canto sobre como as almas gêmeas são felizes juntas e como se apaixonar pela sua cara metade era incrível, o esverdeado não sabia o que aconteceu para Bakugo odiar com tanta força o Eclipse e agora tinha que lidar com a fúria de seu amigo em meio a uma bagunça de caixas para mudança.

Eclipse | Kiribaku Onde histórias criam vida. Descubra agora