O4. Nebulosa;

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Quem é vivo sempre aparece né? Quantos meses sem atualizar? 3 meses? Nem sei mais kaksks o importante é que eu to aqui. Minhas amigas estavam comemorando no grupo por esse feito histórico.

EU NÃO DESISTI DESSA HISTÓRIA!

Apenas fiquei desmotivado, essa história digamos é a base de um possível livro meu futuramente, mas acabei desistindo dessa ideia e fingi demência kaksk.

Esse capítulo vai ser chato para muitos mas ele é realmente importante para o desenvolvimento dos personagens.

Enfim, boa leitura amores.
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Aquele jardim era cheio de contraste, principalmente por ter uma cor tão clara perto de uma cor tão viva, vermelho e branco tinha suas beleza próximas. Mais um suspiro pesado saiu dos lábios e finalmente as palavras foram ditas por Katsuki.

- Oi, velha.

- Já disse para parar de me chamar assim pirralho - Mitsuki se aproximou dando um tapa na cabeça de seu filho.

- Urgh... vamos entrar - Katsuki falou friamente passando a mão onde levou o tapa, caminhando até casa.

A relação de mãe e filho nunca foi uma das melhores, principalmente depois da morte de Masaru, tantos altos e baixos aconteceram que afetou também naquela relação, que deveria ser firme e forte como todos dizem. As coisas aconteceram muito rapidamente para os dois mas, na visão de Bakugo, Mitsuki superou muito rápido a sua alma gêmea e isso era estranho na cabeça do garoto, como superar o amor da sua vida? Para ele é uma tarefa difícil mesmo não encontrando a sua.

Assim que ambos entraram na casa, Katsuki foi para a cozinha para preparar uma refeição digna para um ser humano, viver de fast foods não era a melhor opção mas Mitsuki nunca foi uma das melhores na cozinha, Masaru sempre cuidou da alimentação de todos da família e ainda teve tempo para ensinar seu filho o seu famoso segredo de chefe.

- Sem encontrar sua alma gêmea? - A mulher loira perguntou sutilmente vendo seu filho retirar a luva e mostrar a pequena marca de lua que ele carregava, ainda com a coloração preta - Filho, sei que tudo que aconteceu anos atrás foi pesado de certa forma mas-

- Será que pode calar a boca, tô tentando cozinhar em paz.

- Eu sou sua mãe, mereço respeito! Não fale assim comigo.

O silêncio extremamente desconfortável instalou até ser interrompido pelo som da faca cortando as verduras, era notório que o Eclipse era um assunto sensível para ambos, um que perdeu o sol e um que nem sequer conheceu seu sol.

- Olha, já que não quer encontrar sua alma gêmea, pelo menos encontre alguém de sua preferência que o substitua - Mitsuki quebrou o silêncio e Bakugou parou de cortar as verduras - Mas caso essa opção não ocorra, você irá se casar com a pessoa que eu escolher da lista.

- De novo essa merda de lista? - Katsuki falou agressivamente olhando a mais velha por cima do ombro - Eu nunca vou me casar, principalmente com uma Nebulosa.

- Você é que vai virar uma Nebulosa!

- Idai? A ideia de virar uma estrela morta não me parece ruim.

- Você vai se casar nem que seja com uma Nebulosa! - Mitsuki aumentou o seu tom de voz e olhou seriamente para o filho.

Bakugo não respondeu nada de imediato, foi em direção a pia da cozinha e lavou as mãos sem pressa, contando até dez antes de se virar e responder sua mãe olhando diretamente nos olhos.

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