Ai ai, arco 1 deles esta concluído, sinceramente desenvolver esse interesse de amizade por parte de ambos foi bom, agora daqui para frente eles vão desenvolver isso mais profundamente.
O fato é, quem vai se apaixonar primeiro?
Estou preucupado com o que vai acontecer futuramente, não quero colocar muitos capítulos de dia a dia pra não ficar cansativo, talvez uns 8 para fortalecer isso que eles tem.
Enfim, to desabafando, ninguém se importa.
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O dia foi longo para os dois, tanto para o sol quanto pra lua e pela primeira vez Bakugo dormiu relaxado, não por conta da febre, mas sim da presença que teve antes e depois de pegar no sono.
O amanhecer se fez presente nas frestas da cortina mostrando que o verdadeiro astro sol estava fazendo seu trabalho e dizendo que já era outro dia. Kirishima estava todo dolorido pelo local que havia pegado no sono, a posição só piorou as dores nas costas — ele nunca mais dormiria em uma cadeira, nem se pagasse —, um bocejar nada sutil saiu de seus lábios e com apenas o pequeno barulho a sonolência do dono do quarto se dispensou trazendo-o para a realidade.
— Você dormiu aqui? – a voz rouca de Bakugo se fez presente no quarto quebrando o silêncio da manhã.
— Fiquei preocupado de você ter uma febre durante a noite – Eijiro passou as mãos nos próprios ombros tentando relaxar os músculos tensionados – Não foi uma boa ideia.
— Idiota.
— Eu sei, não precisa lembrar.
Os passarinhos cantavam ao fundo, ao olhar ao relógio ainda era cedo demais, seis horas da manhã seria o ideal para acordar e fazer algo como uma caminhada, um trabalho ou quem tivesse uma rotina seria realmente bom, mas para quem apenas ia ficar na cama para descansar ou se recuperar de uma gripe, esse horário era péssimo.
O silêncio entre ambos permaneceu e aquilo era a deixa para o ruivo sair do quarto de Katsuki, – e para aproveitar um pouco de sua cama confortável antes dos seus amigos chegarem a fim de arrastar ele para o festival.
O caminhar para a outra porta do corredor foi como um sonambulismo semiconsciente, se arrastando como um zumbi finalmente abriu a porta para entrar no seu quarto. Eijiro suspirou pesado assim que se embrulhou nos lençóis velhos macios que sua cama trazia, o conforto de algo quente em um abraço de conforto era tudo que estava a sentir, o ser humano que criou a cama tem que ser aplaudido, e não foi de demorar para ele cair em um sono profundo — definitivamente nunca mais dormiria em uma cadeira.
{...🌙}
Uma batida na porta cortou o sono perfeito de Kirishima, ele mal tinha pegado no sono – sim, ele tinha dormido, mas não o suficiente para seu corpo em fase de crescimento —, e já tinha que se levantar? “Apenas ignore Eijiro, talvez nem tenha sido batidas reais”, isso era tudo que o cérebro sonolento mandava, suas sinapses ainda não se recarregaram. Achando que finalmente havia se livrado das batidas de sua porta, ele novamente escuta mais uma vez, porém uma voz acompanhava o pacote de “você não pode mais dormir”.
— Cabelo de merda os seus idiotas tão aqui! – a voz do loiro estava abafada, mas alta o suficiente para escutar.
— Ei, não o chame assim seu babaca! – agora era a voz de Mina presente do outro lado – Baby, você tá bem?
Eijiro resmungou abafado pelo travesseiro, ele ama está com seus amigos, mas bem que eles podiam vir apenas amanhã no último dia do festival, ele nunca pula os dias, mas esse ano ele só queria ver a festa de encerramento – imprevistos aparecem e ele estava cansado, merecia um bom sono depois de dormir todo torto enquanto estava de sentinela para ver se a febre de seu colega passava. Preguiçosamente saiu de sua cama caminhando para a porta, como o zumbi de antes, sem qualquer resquício de energia e assim que abriu teve o olhar surpreso de quatro pessoas diferentes – ele estava tão ruim assim para que quatro pessoas tivessem essa expressão? Ele só queria ficar embrulhado no eterno casulo de lençóis.
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Eclipse | Kiribaku
FanfictionDeuses não jogam dados com o universo, eles joga um jogo inefável de sua própria criação, que poderia ser comparado, da perspectiva de qualquer um dos outros jogadores, a estar envolvido numa obscura e complexa versão de pôquer numa sala completamen...