O2. O Destino gosta de brincar;

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Tá tá, eu já entendi, demorei pra caralho para atualizar, eu sei mas, EU ESQUECI E TIPO, EU ACHEI QUE TINHA FLOPADO.

Surtos a parte ta ai mais um capítulo de Eclipse, se tudo der certo e vocês gostarem eu publico mais diariamente... 1 vez por semana talvez? Não sei, vai depender de vocês e do meu tempo.

É isso, boa leitura.

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Talvez seja algo idiota, mas Kirishima estava a cinco minutos olhando para a porta tomando coragem para entrar. Uma cadeira não voaria em sua direção, né? Bom, ele não duvidaria de seu colega de quarto.

Quando a coragem finalmente apareceu e abriu a porta, o olhar do ruivo foi para a figura loira sentada no sofá naquele mini dormitório, Eijiro estava em choque com a calmaria que o outro transmitia assistindo alguma série. Não sabe quanto tempo ficou admirando a beleza do outro, só conseguiu sair do transe quando a voz de Bakugo se fez presente no cômodo, com certeza xingando.

- Vai fica parado na porra da porta? Fecha essa merda tá frio caralho.

Delicado como um coice de um cavalo.

- Então tá vendo o que? - Depois que trancou a porta, Kirishima foi até o sofá se sentando do lado do outro, que recuou um pouco - Calma, eu não vou te morder, sei que meus caninos são assustadores mas não precisa se afastar.

- Merda, você fala demais.

Katsuki estava tão confortável antes por estar sozinho e em um ambiente totalmente silencioso, ele fechou sua série e jogou o controle para o ruivo, ele não conseguiria assistir nada com um raio de sol falando a cada um segundo, então se levantou indo em direção ao seu quarto.

- Ei, espera! - Eijiro se levanta rapidamente e por pouco não segura o pulso do outro - Olha eu...

- Sem enrolar caralho.

- Será que pelo menos... podemos ser amigos?

- Tente - Bakugo se vira ficando de frente para seu colega, o olhar cortante e furioso era visto nos olhos castanhos.

- Não entendi...

- Você nunca vai ser meu amigo.

- Isso está me soando como desafio?

- Pense como quiser porra - Katsuki sorriu debochado.

Um verdadeiro Tsundere.

Kirishima não entendeu nada do que acabou de acontecer, há algumas horas o loiro estava ameaçando matá-lo por causa da marca Solua e agora estava desafiando o ruivo de tentar brigar com a morte por conta de uma amizade com um concebido de sei lá o que. Óbvio que ele não recusaria um desafio, o Eijiro é tão teimoso quanto Katsuki, e estava bem aparente que nenhum dos dois iriam desistir. Bakugo tinha vantagem, afinal não deixou nenhuma brecha para o falso ruivo perguntar sobre como era sua vida. Sinceramente, não sabia por onde começar.

Ainda eram 20h30 da noite, cedo para o sol, mas para a lua, era tarde. As pessoas consideram o loiro um exemplo a ser seguido, rotina de exercícios, alimentação correta, equilíbrio dos estudos e lazer, e um sono regulado. Agora para o ruivo, seria uma péssima escolha no ponto de vista dos outros, tudo que a lua fazia o sol fazia oposto, menos na rotina de exercícios, Eijiro mantém pelo menos seu corpo, pois a mente e a alimentação era em alguns casos, dependia do dia. Talvez seja por que Kirishima não sabia cozinhar tão bem, apenas o básico para um homem viver por um ano em um apartamento, ou seja, comidas de preparo rápido, fast foods e algo simples e caseiro que não fosse tão complicado de fazer sozinho, como arroz de solteiro, aquele que todos os grãos ficam juntos e só amassando para separar. Ah, como tinha inveja daquele arroz. Seus amigos acham que Eijiro é muito sonhador sobre encontrar alguém, mas o que pode fazer? No mundo onde acontece o Eclipse, não custa sonhar.

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