capítulo seis.

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Passado ㅣ Louis

Estou entrando e saindo de Hannah, sua boceta quente envolvendo o meu pau numa sensação deliciosa.

Nossa intimidade não é constrangedora, nossos encontros são inteiramente despretensiosos e nossas bocas parecem buscar conforto uma na outra.

Depois que tivemos o nosso primeiro encontro, eu não deletei seu número como fiz com as outras mulheres que conheci no aplicativo, pelo contrário, eu adicionei o número dela na minha agenda e trocamos algumas palavras bobas até dois dias depois, quando nos encontramos novamente.

Hannah me deixa à vontade e talvez seja essa a maior razão pela qual eu sempre quero encontrá-la. Ela tem uma sinceridade no olhar que eu nunca vi. Hannah não finge, não se esconde, não se impede. O que ela tem vontade de fazer, ela faz.

Somos abertos sexualmente, utilizamos brinquedos, fizemos anal, sadomasoquismo, usamos corda, algemas, fita… Hannah não se importa em ser completamente sem pudor entre quatro paredes e eu adoro isso nela. A conheço tão bem que sei quando está gozando. Seus olhos rolam para trás da cabeça, ela prende os dedos no lençol e inclina o corpo para que seu clitóris toque minha virilha enquanto ela flexiona o corpo, os cabelos desgrenhados, o rosto vermelho, e a boca entreaberta, como está agora. Ela nunca fica tão linda quanto fica quando está gozando.

Me seguro para não gozar junto, quero me enfiar mais nela, quero sentir sua boceta me apertar enquanto suas paredes se contraem pelo orgasmo… mas não consigo resistir por muito tempo e acabo gozando na camisinha.

Quando meu corpo relaxa, eu me deito ao lado dela, fitando o teto. Nosso silêncio é reconfortante. Estou me acostumando com Hannah, com sua presença, seu toque, seus beijos.

Ela cantarola algo e eu me viro para olhá-la. Seu corpo nu é iluminado pela pequena fresta da janela, e a luz da lua a banha com maestria.

ㅡ Você está cantando… Taylor Swift? ㅡ Eu estreito os olhos e ela pressiona os lábios para não rir.

ㅡ Algum problema? ㅡ Ela me olha de soslaio.

ㅡ Depois de um sexo violento você canta Taylor Swift? ㅡ Eu passo o braço atrás da cabeça e me deito no travesseiro.

ㅡ Me espanta você saber o que estou cantando. É fã encubado da Taylor, Louis? ㅡ Ela se apoia em meu peito e me olha com os olhos verdes mais expressivos que já vi.

ㅡ Claro que não. Sou fã assumido. ㅡ Solto uma risada e ela me acompanha, dando um aceno vitorioso com a cabeça. ㅡ Eu estou brincando. Eu só escuto na rádio, mas não é tão ruim assim.

ㅡ Então o que você escuta? ㅡ Ela pergunta desenhando círculos em meu peito.

ㅡ Praticamente tudo. ㅡ Eu suspiro. ㅡ Elvis Presley, Beatles, Stevie Wonder, John Mayer…

ㅡ John Mayer? ㅡ Ela rola e se joga na cama. ㅡ Porra, tava bom demais até chegar nele.

Eu me inclino e fico por cima dela. Sua respiração quente e calma batem diretamente em meu rosto.

ㅡ O que tem contra o John Mayer?

ㅡ A voz dele é bonita e tal ㅡ ela torce o lábio ㅡ mas ele é um babaca, então nem compensa ouvir.

Eu solto uma risada e me abaixo para beijar seus lábios doces e molhados.

ㅡ Prometo parar de ouvi-lo então.

Ela finge um suspiro alto.

ㅡ Faria isso por mim? ㅡ Seu sarcasmo estampado na voz.

ㅡ Desde que você não me obrigue a ouvir Taylor Swift. ㅡ Eu solto uma risada e ela me acompanha.

ㅡ Poxa. Achei que ela seria a responsável pela trilha sonora do nosso amor. ㅡ Ela diz divertido, mas eu não contenho em sentir uma pontada na boca do estômago. Engulo em seco e ela percebe. ㅡ Estou brincando, sabe disso, não sabe? Sem chance da gente viver um amor, o que temos é melhor.

Eu concordo com a cabeça, sentindo uma faísca se acender em meu peito.

Não é amor, é melhor. ㅡ Eu sussurro, voltando a beija-la.

SUBTOM - L.TOnde histórias criam vida. Descubra agora