SUBTOM - L.T

capítulo dezenove

Tive que repostar esse capítulo pq o Wattpad bloqueou por causa dos Gifs.

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Antes de começar o capítulo gostaria de deixar um aviso sobre o capítulo passado, eu não quero que fique algum mal entendido, só quis mostrar que mulheres também podem ser abusivas. Relacionamento abusivo/doentio independe de sexo, orientação sexual, idade, e etc. Fique atento aos sinais, se desprenda daquilo que te faz mal. Converse com alguém, se abra para quem seja de sua confiança. Você é mais do que um relacionamento que não te cabe. No mais é isso, beijos e boa leitura.

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Louis ㅣ Presente

Tenho me sentido mais leve desde que me desabafei com Hannah. Não esperava que ela ficasse comigo sabendo da verdade, mas precisava contar porque isso também, de certa forma, me libertava.

Poderia ter feito tantas coisas diferentes, mas na época foi tudo o que eu consegui fazer. Eu não contava em me apaixonar por Hannah. Eu quis viver minha vida, eu quis aproveitar a minha liberdade que foi tirada de mim. Eu quis viver como se não houvesse espaço para decepções. Eu acreditava que se não me envolvesse emocionalmente com ninguém, eu não sofreria. Isso aconteceu, até conhecer Hannah. Eu a quis, eu dei o braço a torcer, eu me envolvi e me apaixonei.

Desde que a contei, a um mês atrás, temos nos falado por mensagem. Nada muito intenso, mas ela sempre tem algo a me dizer, nem que seja uma bobagem. Ela me pergunta sobre algumas questões de Direito e eu tento explicar o que sei. Eu conto a ela questões mais íntimas, sobre minha vida e minha família e fico feliz por estarmos criando um outro tipo de laço.

Sei que ela precisa de um tempo para absorver e me perdoar. Talvez não fiquemos juntos, talvez jamais voltaremos a ter o que tínhamos um dia, mas é bom tê-la, sabendo que agora ela não me odeia, e que a mágoa aos poucos está se dissipando.

Chego em casa na sexta a noite, exausto. Tomo um banho e verifico meu celular. Há uma mensagem de Hannah.

H: Você tem algum compromisso hoje?

Não. Por que?

H: Eu queria te ver.

Sorrio para a tela sem perceber.

Você quer vir até a minha casa? Eu pago o Uber. :)

H: Você não se importa?

Claro que não. Posso pedir em quanto tempo? E já me diga o que quer comer, vou providenciar.

H: hahahaha. Em meia hora. O que você quiser, não sou exigente.

Estou te esperando. Em meia hora mando o Uber :)

Meu coração se acelera em expectativa e em meia hora Hannah está na porta do meu apartamento. Sinto uma nostalgia me invadir. É como se o tempo nunca tivesse passado. Ela está exatamente como me lembro, o cabelo levemente molhado, os cachos se formando, os olhos verdes como folhas, um moletom, uma calça de moletom e tênis no pé. Ela morde os lábios de timidez e tenho vontade de agarrá-la, mas me contenho.

ㅡ Oi. ㅡ Ela diz envergonhada.

ㅡ Oi. ㅡ Respondo sorrindo e me afasto da porta para que ela possa entrar.