𝐂𝐇𝐄𝐍𝐒𝐔𝐍𝐆 𝐏𝐋𝐀𝐍// Cʜᴇɴsᴜɴɢ

Avalanche De Emoções

Zhong acordou todos na casa com gritos mandando se levantarem para tomarem o café da manhã, foi uma surpresa para Gyuri chegar na cozinha e ver que já estava tudo feito. Chenle tinha acordado antes de todos para preparar o café da manhã já que estava muito animado.

— Você fez tudo isso? — O pai de Chenle pergunta surpreso.

— Sim, espero que gostem porque faz tempo que eu não cozinho nada — Chenle diz sorrindo.

Todos se sentaram envolta da mesa e começaram a comer, Chenle não mexeu no seu prato atento na reação de todos. Sua mãe gostava muito de cozinhar, e foi olhando ela que aprendeu um pouco e graças a Gyuri suas habilidades culinárias melhoraram, mas com o passar dos anos Chenle foi se afastando e se fechando mais até desistir da culinária, do sítio que tanto visitava e da pintura.

Park Gyuri viu ali o seu antigo menininho, o garoto que se empolgava na cozinha e fazia tudo com muito amor e dedicação, era isso que deixava sua comida tão boa, viu o seu menino brincando com os animais do sítio, se sujando na terra e se aventurando nas árvores, e claro, ele aparecia sempre correndo com pincéis, lápis coloridos por todos os cantos e papéis cheios de lindos desenhos.

A inspiração de Zhong Chenle tinha voltado com tudo, e Gyuri sabia que essa inspiração tinha nome e sobrenome, Park Jisung.

O mais novo ali entre eles estava maravilhado com a comida, não sabia que Chenle podia cozinhar tão bem, definitivamente aquelas eram as melhores panquecas que já comeu na sua vida.

— E aí o que acharam? — Chenle pergunta ansioso.

— Meu amigo, você devia cozinhar mais vezes — Jeno fala terminando de comer tudo.

— Estava uma delícia, Chenle — Mark comenta.

— Pensei que já tinha esquecido a mexer em um fogão — Gyuri diz sorridente.

— Jamais esqueceria do que a noona me ensinou tão tanta dedicação — Chenle sorriu para a mais velha e o coração dela se aqueceu ao ouvir isso. Fazia tempo que não escutava aqueles comentários vindo do menino.

Depois de tantos elogios, Chenle fez questão de lavar a louça também mesmo que Gyuri e os meninos tivessem insistido para ajudar. Um pouco antes do almoço os meninos foram para a piscina, menos Jisung que estava passando perto do estábulo dos cavalos, por um minuto pensou na proposta de Chenle mas não tinha certeza se deveria aceitar, e se um cavalo o machucasse de novo?

— Está pensando no que eu disse ontem? Podemos tentar andar de cavalo hoje — Ele se virou assustado ao escutar a voz de Chenle logo atrás de si.

— E se eu cair do cavalo?

— Já disse que não precisa ter medo, os animais aqui são bonzinhos, muitos aqui eu brinco desde criança.

— Tem certeza que não vou me machucar?

— Confia em mim, jamais deixaria que você se machucasse — O chinês esticou a mão para segurar a do Park e juntos foram para o cercado onde alguns cavalos estavam soltos.

Chenle ajudou o Jisung a montar no cavalo e ficou ao seu lado segurando sua mão enquanto andavam pelo pasto, com calma para o Park não se assustar, o mais velho tomou todos os cuidados e falava sempre que estava tudo bem e que estava ao seu lado. O de cabelo roxo sorriu ao ver que estava conseguindo pegar o jeito e sentia o seu medo se esvaziando aos poucos.

Depois de algumas voltas, Zhong ajudou o mais novo a descer do cavalo e segurou sua cintura para ajudar, por alguns segundos seus rostos ficaram muito próximos mas fingiram que aquilo não tinha acontecido.

— Ainda sente medo? — Chenle pergunta.

— Nem um pouco, foi divertido, podemos fazer isso de novo mais tarde?

— Claro que podemos — Jisung se sentiu feliz com esses pequenos avanços que acontecia dia após dia, nem mesmo nesses momentos ele podia esquecer do plano que formou durante as férias inteira, não via a hora que pudesse acabar com tudo isso, principalmente acabar com o sorrisinho do chinês que tanto o fez mal.

Ali longe, duas pessoas assistiam a cena, Jeno estava de braços cruzados e um sorriso de lado, ao seu lado Jaemin ainda parecia confuso e surpreso com a cena que tinham visto.

— Eles quase se beijaram, você viu? — Jeno comenta — E o Chenle parecia estar muito feliz, já o viu sorrindo tanto assim desde que o conhecemos?

— Sinceramente, não — Jaemin responde sorrindo — Não parece nem um pouco atuação, Chenle mudou muito desde que começou com esse plano, mas parece que é uma mudança positiva.

— Jisung lembra um pouco da personalidade da mãe do Lele, ele é fofo, atencioso, carinhoso, até levou o Chenle para um piquenique em uma casa abandonada mesmo que morrendo de medo, eu tenho certeza que ali está crescendo um sentimento real e puro.

— Acho que você está certo, mas acho que nenhum dos dois notou que esse sentimento está ali, Chenle deve achar que faz parte do plano.

— Tenho certeza disso, mas sabemos que o tempo vai abrir os olhos dos dois e fazer com que o amor floresça de verdade, e assim, veremos o nosso melhor amigo sorridente e alegre de novo.

Os dois se abraçaram e tinham sorrisos esperançosos nos rostos, queriam que Chenle se apaixonasse de verdade e deixasse esse plano de lado, queriam vê-lo feliz como estava agora, cheio de inspiração e distribuindo palavras bonitas e sorrisos fofos.

Só não tinham a noção que até esse momento chegar, Chenle teria que passar por uma avalanche de emoções.

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A littl3_sun vai me matar 🥰🥰🥰