capitulo sete - formador de opinião - 138

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Quando se completou mais um ciclo de trinta dias, Edson, Luciana e Maira estavam apreensivos no escritório do DHPP de São Paulo, o dia transcorria lentamente e com uma tensão que poderia acender um andar inteiro, todos sabiam se uma nova vitima aparecesse a primeira a ser chamada seria a Maira e por horas todos olhavam atentos para a perita que andava inquieta de um lado para outro, a cada mensagem que o celular dela recebia todos a olhavam apreensivos, por volta das três da tarde o celular de Edson toca, ao retirar o aparelho do bolso ele percebe que o numero esta restrito, naquele momento o investigador já sabia que era o assassino ao atender a voz robotizada do doutro lado diz:

- Boa tarde investigador Edson.

- Boa tarde Messorem – responde Edson colocando o telefone no viva voz

- Tudo bem com você?

- Estava até eu receber esta ligação, pois sei que puniu mais alguém.

- O senhor é muito perspicaz sabia.

- Por que diz isso?

- por que descobriu meu primeiro punido.

- Está falando do filho do Leandro.

-Leandro, não ouço este nome a muitos anos, mas ele não foi meu primeiro.

- entendo e descobri ele e os outros trezentos e seis.

- Vejo que andou escavando muito.

- Sim, com a adição destes novos punidos entenderei o que faz e o por que faz e o encontrarei.

- Meus motivos o senhor já sabe, mas duvido que me encontre, pois acabou de cometer um erro.

- Compreendo, mas a cada segundo que passa fico mais próximo de te encontrar.

- Eu concordaria, mas o motivo da minha ligação é outro.

- Ligou para informar sobre um possível homicídio.

- Então já sabia que era eu?

- Sim desde o Renato.

- E como descobriu?

- Denúncia anônima, ficou muito obvio para não perceber. E depois disso você mudou o modo de informar, no caso da martha você informou direto pelo 190 com esta mesma voz robótica, os demais outra pessoa fez a ligação.

- Como pode ter tanta certeza que não fui eu quem a fez.

- Ouvi todas as seis ligações, as quatro ultimas foram feitas pelo mesmo jovem, possivelmente seu escravo, mas no caso da Martha... foi pessoal não foi?

-... como já deve saber ela foi minha primeira mulher, por isso fiz a ligação, queria ter certeza que vocês investigassem.

- ali já sabia que eu investigava o caso?

- sabia quem era você desde que o delegado Amorim te ligou para passar o caso do Renato.

- Entendi, mas não se preocupe, isso me mostrou muita coisa sobre você.

- Por exemplo?

- Assassinos em serie, sempre mantem um padrão de vítimas, com a Martha foi diferente, foi passional, diria que até pessoal.

- Como pode ter tanta certeza? Ela possui todos os padrões de minhas vítimas anteriores.

- Sim eu acreditei nisso no início, mas percebi algo que você deixou escapar.

- E o que foi investigador?

- Levei uma grafóloga a cada uma das cenas de suas punições e mostrei as mensagens escritas, e com a Martha ela percebeu que havia sentimento na escrita, quase como se você chorasse ao escrever, como se pedisse desculpas pelo que fez.

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