Dançando na sua mentira

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Gente eu já disse pra vocês o quanto eu sou irresponsável com fanfic? ENTÃO ME COBREM PRA EU CRIAR VERGONHA NA MINHA CARA.

Se vocês virem algum erro no capítulo, entreguem na mão de Deus.

Bora pra mais um e enjoy caralho!



— Sabe que eu também não sei dançar? Você disse que gosta de saber de vulnerabilidades, pois tome essa.

— Você era militar, tem bailes e essas coisas, como não sabe dançar?

— Não sei, só sei que não sei dançar ruivinha.

Eu particularmente não acredito muito que isso seja possível, até eu que sou a pessoa mais vergonhosa do mundo sei dançar, como ela não sabe? Achei que ela fosse do tipo que arrasava nas festas e atraía todos os olhares só para ela. Mas eu até a entendo, quando as pessoas me dizem que eu danço bem e me pedem para dançar eu corro pra longe, e ela também não é obrigada a saber.

— Eu até te ensinaria... mas nem temos mais tempo para isso.

— E tu tá com pressa? Tem muito espaço aqui pra você me ensinar.

— Isso não pode ser sério. — Deixo até escapar um sorriso, ela parece até uma criança fazendo loucuras sem nem pensar

— Bora Larissa, é só uma aulinha. — Larissa? Eu não gosto muito de ser chamada de Larissa, mas vindo da boca dela parece tão atrativo. Porra, eu tô ficando emocionada? Bom, acho que isso não tem nem como ser considerada uma opção, nos conhecemos só há algumas horas e eu não a verei mais, ela vai embora e eu preciso entender isso.

— Vamos ruiva, é tipo uma rapidinha no estacionamento. — Que comparação viu Tainá.

— Nossa, agora você me deixou louca de vontade de fazer isso, por que você é assim Tainá? — falo irônica sorrindo, esse ser humano não é normal não. — Acho que a tua definição de rapidinha é diferente da minha.

— Será? Mas e aí você vai dar ou não? — Ela literalmente não tem limites. Essa mulher quer dançar ou me fazer ficar louca? Ou os dois?

— Eu nem vou te responder isso.

Play na música: Prince Royce - Dec. 21

— E se eu te machucar, Larissa?

— Tá com medo agora é? É para agradecer a ajuda que você me deu.

— Então me diga o que fazer.

— Primeiramente tem que passar confiança ao me tocar e quando for realizar os movimentos também. — Ela se aproxima mais um pouco e primeiro levo uma de suas mãos até a minha cintura e continuo segurando a outra. Seu toque em mim é bastante firme. — Agora dois passos para trás e dois para frente. Você tem que se mover como se nós estivéssemos em uma pista de dança, sem ficar somente no mesmo lugar.

Nós começamos com os movimentos, foi difícil até entrarmos em uma sincronia, mas conseguimos. Ficamos nos mesmos movimentos até ela criar coragem para me girar em um círculo desengonçado, é inevitável não rir desse ato. Me pego olhando para o seu rosto que está iluminado pelo luar, desta forma, consigo ver o quanto até simples detalhes conseguem acentuar sua beleza. Nós vamos nos movendo de uma forma um tanto atrapalhada, mas até que ela está melhorando aos pouquinhos, suas mãos firmes me fazem arriscar até que com a prática ela seria uma ótima dançarina. Depois de mais alguns movimentos, notei que ela tinha uma facilidade muito grande em rebolar o quadril, isso vai ser muito útil.

𝘜𝘮𝘢 𝘮𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳𝘢 𝘯𝘢𝘴 𝘯𝘶𝘷𝘦𝘯𝘴 - 𝘛𝘢𝘪𝘭𝘢𝘳𝘢Onde histórias criam vida. Descubra agora