Tobirama-Sensei.

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Já haviam se passado meses, a enorme rocha, que há tempos atrás servira de esconderijo para os encontros às escondidas de Madara e Hashirama, hoje era a base para a tão sonhada vila. Tobirama a contragosto, trabalhou junto a Madara, escolhendo locais para instalar os novos clãs que se uniam a eles. Em pouco tempo, a pequena aldeia se tornou uma vila. Madara havia sido enviado em uma missão, com o propósito de fazer acordo com o poderoso clã Hyuuga. Ao seu retorno, celebrariam a paz.

*-* 

A água gelada percorria todo o corpo de Tobirama. O rubor no rosto de Izuna era a imagem mais frequente em sua mente, notando a própria ereção, aumentou o volume da água, queria ele se castigar. Desde que havia deixado o templo Senju, tinha o visto raríssimas vezes. Mesmo que agora morassem na mesma vila, Izuna sempre o evitava. A indiferença do garoto o estava levando à loucura.

Caminhou sem pressa sobre as ruas de Konoha, entrou em um pequeno comércio. Saquê e awamori seriam suas companhias da noite. Parou, toc toc, as batidas ecoaram, a casa devia estar vazia. Antes que pudesse dar meia volta, a porta foi aberta devagar.

Não vai me convidar para entrar ? - Perguntou com receio.

Izuna deu passagem ao Senju, este entrou sem cerimônia, seus olhos vasculharam a casa. Não era ampla, mas muito bem organizada. A luz que vinha da cozinha chamou sua atenção, porque estava acompanhada de um cheiro gostoso. Izuna tomou a frente, dando um sinal para Tobirama segui-lo. Na mesa pequena, a comida já estava servida, observou o garoto pegar outro prato.

Não gosto de desperdícios - Explicou - Achei que meu onii-san viria, mas já fui avisado que não. Vai ficar parado aí, ou vai sentar ? 

Aproveitou o convite e serviu o awamori que comprara. Tomou rapidamente como se fosse uma porção para lhe dar coragem. Encontrou os olhos intrigados de Izuna sobre si. - Se quiser, eu vou embora. 

Não … - A rapidez com o que respondeu, tirou um sorriso sacana dos lábios de Tobirama. 

Seguiram em silêncio, Izuna mantinha os olhos baixos, não queria voltar a encarar o Senju. Levou o pequeno copo a boca e em um pulo correu até a pia, cuspindo todo o líquido rosado ali, virou-se e deu de cara com Tobirama, que pela segunda vez o viu corar. O rosto do garoto era pura luxúria e inocência, trazendo à tona os desejos mais lascivos e vergonhosos do Senju. Não tinha mais controle de si, prendeu Izuna contra a pia, podia sentir e ouvir as batidas frenéticas do seu coração, passou a língua levemente sobre os lábios do Uchiha, removendo dali algumas gotinhas amargas que sobraram da bebida. Voltou a encará-lo, os grandes olhos negros lhe convidavam a explorar o íntimo do seu ser.

Avançou devagar, não queria forçá-lo, seus lábios por fim foram de encontro ao seu destino. Os lábios do Uchiha eram macios, tinham um sabor inigualável e sem muito protestar deram passagem a língua curiosa do Senju que percorreu lentamente aquela boca pequena, e esta retribuía o beijo com a mesma delicadeza. Tobirama queria mais, entretanto, Izuna estava muito contido.

Dane-se, ele iria faze-lo querer. Separou-se da boca molhada, e com uma mão só, jogou para longe a camisa preta que estava usando. Não deu tempo a Izuna de admira-lo, laçou sua cintura e colou ferozmente suas bocas, sugando com vontade a língua do mais novo, ouviu sair de sua garganta um gemido tímido quando sentiu sua ereção.

Os cabelos longos se enroscaram nos dedos de Tobirama, quando esse prendeu com vontade sua nuca. O Senju estava mais atrevido, com beijos e chupões ia descendo, deixando marcas no pescoço do Uchiha, não se contendo, desabotoou o haori que cobria aquela pele branca. Não perderia tempo contemplando sua beleza, queria mesmo era devora-lo. Sentiu Izuna extremecer ao colar seus corpos, a pele dele era quente e convidativa.

Orgulho UchihaOnde histórias criam vida. Descubra agora