Capítulo 39 - O Futuro nos espera

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Me movi lentamente sentindo a pele nua e quente contra a minha. Os seios nus macios contra os meus. O sexo molhado quase colado ao meu molhava minha virilha de forma enlouquecedora. Ainda de olhos fechados eu aspirei o perfume daqueles cabelos e sorri. Os lábios entreabertos em meu pescoço respiravam serenamente. Ainda era de tarde. Ainda bem. Eu havia adormecido emaranhada no corpo de Ana.

Muito de leve movimentei minha perna entre as suas para ganhar espaço. Uma de minhas mãos procurou o sexo quente e molhado, toquei o grelinho e estremeci, passei a fazer pequenas carícias, muito de leve. Minha outra mão acariciou a sua nuca, e quando vi um pequeno movimento dos lábios os capturei nos meus em pequenos beijos que iam aumentando de intensidade.

Eu amava fazer aquilo. Simplesmente não resistia. Era um vício. Quase todo dia acordava antes dela só para provocá-la enquanto dormia. Amava quando minha mulher acordava já louca de tesão. Eu fazia aquilo com tanto cuidado para não despertá-la, com tanto carinho e delicadeza que às vezes ela acordava já gozando. Deliciosa!

Ela se moveu cheia de desejo contra meu corpo já capturando minha língua na sua, segurando-me com as duas mãos pela nuca e prendendo meu beijo desesperada dizendo contra meus lábios.

--Ai! Que desespero! Dá! Come! Ahhh Come Amor! – Disse rebolando louca contra meus dedos e já deslizando os seus para dentro de mim, beijava louca meu pescoço e rebolava forte. Entrei nela sem poder esperar. Disse-lhe baixinho ao ouvido enquanto arrepiávamos e estremecíamos excitadas.

--Oh Branquinha! Como gosto assim! Ahh tão apertadinha pronta pra gozar pra mim! – Ela respondeu gemendo manhosa e estremecendo já se entregando.

--Ahh tô dentro de você! Ahh Sente! Ahhh não aguento! Já me acorda louca! Ahhh tarada pra dar! Ahhh pra comer você minha Morena! Assim! Mexe pra mim! Ahh tô ah tô gozando! Sente Amor! – Enlouqueci me entregando sentindo aquela bucetinha gostosa apertar meus dedos e escorrer pra mim.

--Ahh Assim gostosa! Goza gostoso! To gozando pra você! Sente! Ahh tudo pra você amor! – Estremecemos unidas, nosso orgasmo não cessava e não parávamos de rebolar uma contra a outra. Assim que Ana pareceu relaxar levemente, e buscamos o fôlego que aquele prazer nos tomou, ela passou a me estapear furiosa!

--Você é foda Paula! Puta que pariu! Outra vez isto! Toda vez é isto! Acabou com tudo! Nossa maquiagem! Nosso cabelo! E ainda me deixou dormir! – Eu apenas ria tentando segurá-la.

--Ei! Calma Ferinha! Também acabei dormindo! A culpa não é minha! Já avisei! Desculpa se não sou civilizada nestas horas! Mas sabe bem que não pode ficar nua na minha frente que não resisto! – Ela ainda se revolvia enquanto eu lhe segurava os pulsos rindo da sua irritação.

--Mais uma vez vamos nos atrasar! – Olhou o relógio ao lado da cama. Soltou-se de mim. – Vem! Vamos ter que encontrar um maquiador e um cabelereiro às pressas! – Antes que ela alcançasse a beira da cama para levantar a puxei novamente contra meu corpo. Prendi-a em meus braços sorrindo. Meus olhos estreitaram e ela sentiu o perigo. Falou fraca.

--Céus! Paula! Sabe que é importante! Vamos nos atrasar! O que quer com esta cara?! Me enlouquecer?! – Sorri.

--A culpa é sua! Fica bem da maneira que disse que não devia! Ainda está peladinha na minha frente! – Puxei-a sobre meu corpo. – Vem cá! Quero teu gosto! Vai me dar? Dá teu gosto pra mim dá! – Ela estremeceu soltando pequeno gemido. Estirei-me na cama e soltei-a. Ela se movimentou ajoelhando e segurando na cabeceira da cama. A bucetinha a centímetros da minha boca. Inclinei e passei muito de leve o nariz aspirando seu cheiro delicioso de fêmea. O corpo de Ana dizia uma coisa e a boca dizia outra.

Tortura-meOnde histórias criam vida. Descubra agora