Capítulo 17

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A repercussão da morte do falso anjo da morte foi como eu esperava: enorme.

Lisa encheu meu celular de mensagens me chamando de psicopata, e de certa forma, ela não estava errada, eu realmente sou uma psicopata.

A imprensa não parava de falar sobre isso.

A população estava um pouco assutada pois enfim souberam do que eu sou capaz, e que não sou apenas um anjo bonzinho.

E quanto a eu, a Rosé, passei os últimos dias na mesma, em casa, monitorando os Minatozaki e com muita vontade de matar um certo segurança com uma arma de precisão, que partiria direto da janela do meu quarto.

Estava com o dedo no gatilho, Jennie merecia aquilo, mas porra, ele estava trabalhando, ele tem família e um bebê de 5 meses. Uma gota de suor escorreu pelo meu rosto.

Ouvi a campainha, balancei minha cabeça em negativo, peguei minha arma e enfiei embaixo da cama, olhei para as roupas que eu usava, e não era nada apropriadas. Eu estou apenas de calcinha, e top, quem diabos está aqui?

Fui até a porta, olhei pelo olho mágico, era Lisa. Óbvio que era Lisa. Abri a porta, me escondi atrás da mesma, e coloquei apenas minha cabeça para fora.

— Oi... – Eu disse com vergonha.

— Ei! Trouxe suco de uva. – Ela falou com um sorriso e levantou a garrafa realmente de suco.

Eu acabei soltando um sorriso, mesmo sem querer.

— Eh... Quer entrar? Desculpe as minhas vestimentas, mas novamente eu não estava esperando ninguém.

Abri a porta, os olhos de Lisa desceram pelo meu corpo.

— Será que dá próxima vez vou te pegar sem nenhuma roupa em casa? Da última vez usava apenas uma calça, dessa já diminuiu mais uma peça.

— Isso aí só depende de você.

Ela me olhou sério.

— Então acho melhor a gente deixar esse suco para outra hora.

Pensei que ela iria embora, Lisa largou o suco pelo sofá e veio a meu encontro, correu um frio na minha espinha quando ela me prendeu contra a parede, e sua boca veio direto lambendo meu pescoço.

Eu nunca fui fraca desse jeito, mas já podia sentir minha libido dar sinal de vida. Lisa também deve ter sentido algo, pois sua cintura veio rapidamente de encontro a minha, roçando a calça sobre minha calcinha.

Não falei nada, apenas deixei rolar, só espero que essa mulher não vá embora e me deixe nessa situação deplorável sozinha.

Senti a mão dele descer por meu peito, abdômen, até minha calcinha, onde ela massageou meu nervo sem driblar o tecido.

— Eu não sei o que diabos aconteceu, mas não paro de pensar em você em nenhum segundo. – Ela falou no meu ouvido, e deu uma apertada no meu seio, roubando de mim um gemido involuntário. — Eu te quero para mim Rosé, não apenas para uma noite, eu quero te conhecer melhor, quero poder te desejar sem peso na consciência, quero te ligar e te visitar sempre para a gente tomar um suco de uva juntas, ou um bom vinho escolhido por você, enquanto jogamos conversa fora, ou assistimos um filme clichê na Netflix.

Eu fiquei sem saber o que responder, eu não sei se estou pronta para ter uma policial na minha vida, com certeza eu nunca vou estar pronta  para uma situação dessas. Ter Lisa ao meu lado, querendo saber cada passo que eu der, é literalmente ter um investigador dentro da minha própria casa.

— Podemos ir com calma? Te curto muito, mas eu nunca tive alguém assim antes sabe? Não sei se estou pronto para isso.

Na verdade, eu me sinto pronta se a pessoa for ela, se eu fosse apenas a Rosé, não pensaria duas vezes. Lisa tem algo que me prende a ela, eu nao sei se posso chamar de amor, mas existia algo dentro de mim que fica me levando para ela.

The angel of Death Onde histórias criam vida. Descubra agora