Capítulo 9

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Já de volta a realidade, voltei a pegar o mapa da casa dos Minatozaki,s estava tudo bem encaminhado, Jimin já tinha conseguido acesso as câmeras, a senhora Minatozaki está viajando, e está noite a policial filha deles está de plantão na delegacia.

Noite perfeita para o anjo da morte reaparecer, já faz tempo que não mato ninguém, a polícia já deve estar sentindo falta, ou achando que eu morri. Se bem que eu tenho atormentado Lisa, será que ela regista nossas conversas? Comecei a rir com esse pensamento.

Terminei de me arrumar, então peguei meu último acessório, a máscara preta e um chapéu (bucket) da mesma cor. Fui até minha gaveta, peguei um lenço vermelho e uma adaga e coloquei no bolso. Essa é minha marca, em todos os meus casos eu sempre deixo um lenço vermelho amarrado no cabo da adaga e a adaga enterrada no peito, cravado no coração.

Jennie estava na sala andando de um lado para o outro, era pouco mais de 21:00 horas.

— Pronta? – Ela apenas balançou a cabeça em afirmação.

...

Jennie me trouxe de moto até a casa da minha presa, eu fiz como o estudado, fui pela árvore que dava acesso ao muro, que dava acesso direto a um quarto do terceiro andar. O quarto do cara era exatamente ao lado do que eu iria entrar.

Escalei o muro, dei uma olhada se não tinha nenhum segurança por perto, pulei rapidamente a janela. Não acendi nenhuma luz, pelo que Jimin viu das câmeras de segurança ninguém dorme nesse quarto.

Encostei meu ouvido na porta para checar se não tinha nenhum movimento no corredor, eu tinha Jimin no meu ouvido me passando informações, pois ele estava com acesso as câmeras. Como eu posso confiar nesse homem? Não sei, mas eu confio, ele ganha sempre uma boa grana para fazer esses trabalhos para mim, eu e ele nunca nos encontramos, ele não sabe nada sobre mim além do nome "Chaeyoung", mas pelo tanto que Jimin é inteligente, ele obviamente sabe tudo sobre mim, cada detalhe do meu rosto e da minha vida, mesmo sem eu nunca ter contado.

Sai pelo corredor, segundo Jimin minha presa estava jantando e nenhum segurança tinha notado minha invasão ainda.

Entrei no quarto dele, procurei um bom lugar para ficar. Escolhi o banheiro, ele deve vir tomar banho, terá uma belíssima surpresa. Todo seu sistema de segurança foi violado com facilidade por mim.

Tirei a adaga do meu bolso e fiquei limpando minhas unhas com a ponta dela, estavam realmente sujas.

Já estava ali a um determinado tempo, quando eu ouvi barulho de alguém no quarto, e Jimin já foi falando no meu ouvido que era ele. Foi questão de tempo até o senhor aparecer no banheiro, e ter um grande susto ao me ver deitada em sua banheira.

— Boa noite querido...

— Você... O que? Que diabos? Como? Quem é você? Saia da minha casar eu vou chamar meus seguranças!

Tirei minha máscara e sorri para o homem, que buscava alguma forma de sair dali.

— Sabe o que acontece quando eu tiro minha máscara, para homens que não se comportam direitinho senhor?

Vi o homem engolir em seco e mudar rapidamente de cor.

— Por favor não me mate, eu tenho pessoas que me amam.

Levantei da banheira, girei a ponta da adaga no meu dedo, arrancando um pouco de sangue.

— Quem te ama? Sua esposa? Aquela mulher que você vive batendo e forçando a mesma a fazer suas vontades? Talvez sua filha? Aquela mulher que você abusou quando ela ainda era criança?

O homem começou a suar, eu amo quando eles ficam nervosos, me fazem sentir poderosa.

— Eu não fiz nada disso! – Ele aumentou o tom de voz. — SOCOR... – Eu enfiei o lenço vermelho na boca dele, abafando seu pedido de ajuda.

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