Capítulo 20

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Pov Rosé

Eu estou inteiramente machucada, cuspindo sangue, minha mão está fora do lugar, tem hematomas para todos os lados do meu corpo.

Me largaram acorrentada no chão, vez ou outra algum homem entra aqui, distribui inúmeros chutes no meu estômago, costelas e bofetadas no rosto.

Em uma desses confrontos roubei o celular de um, consegui comunicação com Lisa.

Deus, será que ela vem mesmo me ajudar?

Já fazia algumas horas desde a ligação.

Ouvi a porta abrir, entrou Edgar, esse filho da puta, tenho vontade de mata-lo arrancar seu pênis e pendurar na porta da minha casa para espantar mal olhado. 

Esse resto de fezes é quem sobrou da gangue que eu e Jennie fugimos, ele reergue a gangue, apenas para acabar comigo, pois matei toda sua família, um a um.

— Olá bonequinha linda... É tão agradável te ver assim, tão indefesa, eu podia te foder nessa posição, essa tua bucetinha linda e esse teu buraquinho no meio da tua bunda.

Não é saudável ficar me irritando seu retardado.

Ele abaixou próximo a mim, alisou meu rosto e brincou com meus lábios, eu podia sentir o cheiro horrível de macho daquelas mãos, cheiro de quem tem um pinto sujo e não lava as mãos depois de pegar nessa merda.

— Você está sozinha Roseanne, só tinha a putinha da Jennie e você a levou para a morte... Ooooh que pena, Jennie era uma grande gostosa, eu gostaria de tê-la na minha cama antes de mata-la. Depois a enviaria em um saco preto para você, assim como você fez com meu povo, o povo que deu abrigo a vocês duas, suas vadias ingratas!

Ele levantou e deu mais um chute no meu estômago.

Eu estava com minhas mãos livres, consegui soltar as correntes, mas continuava fingindo estar presa, pois não conseguiria sair daquele lugar sozinha. Precisava esperar Lisa chegar, por que eu estou confiando em Lisa? Ela pode simplesmente não vir.

Ouvi tiros no andar de baixo, Edgar parecia confuso, eu apenas sorri.

— Está errado Edgar, não tenho muitos, mas tenho mais que o suficiente.

Dei uma rasteira nele, levantei em um pulo, juntei as correntes da mão em punho e dei-lhe uma açoitada com elas.

O homem gritou de dor.

Novamente girei as correntes e lhe acertei, depois repeti, ao menos umas 5 chicotadas, podia ver várias marcas de sangue.

— Sua vadia eu vou te matar!

Subi na cintura dele, a corrente ainda estava enrolada na minha mão.

Preparei o soco na cara, Edgar fechou os olhos esperando.

— Sabe qual o seu erro? Sabe por que nunca vai chegar aos meus pés? Por que você é fraco Edgar. – Dei lhe um soco na boca que com certeza quebrou alguns de seus dentes. — Você não teve coragem de me matar, eu estive em suas mãos. – Dei outro soco na mandíbula. — Falaria para você não me deixar pensar na próxima vez. – Dei outro soco, o rosto dele estava cheio de sangue. — Mas não vai ter uma próxima vez.

Juntei minhas mãos em sua garganta, dei uma única puxada no pescoço, apenas ouvi o barulho das vértebras quebrando e ele apagando abaixo de mim.

— Rato nojento!

Levantei de cima dele, me livrei das correntes, e peguei a arma em sua calça.

Vi a porta abrindo, apontei na direção, mas baixei quando vi Lisa.

Ela veio a meu encontro e me abraçou.

— Você está bem? – Disse ela examinando os machucados pelo meu corpo.

— Preciso que coloque meu pulso esquerdo no lugar.

Lisa me olhou apavorada.

— Roseanne...

— Vamos Lisa, você está sozinha?

Apareceu mais duas pessoas na porta.

Jisoo e Jennie.

Espera aí...

Jennie?

Minha pressão deve ter baixado, pois apenas cai amolecida nos braços de Lisa.

Não demorei a acordar por conta própria, era realmente Jennie ela estava na minha frente.

Como isso é possível?

— Jennie o que?

— É uma longa história bebê, vamos sair daqui.

Jennie ajoelhou ao meu lado, segurou meu pulso, com um único movimento estava novamente no lugar. Ela tirou um canivete do bolso, rasgou a própria camisa e amarrou firme no meu pulso, diminuindo consideravelmente a dor.

— Tem muito deles no andar de baixo?

— Sim, matamos alguns, creio que eles vão estar em instantes aqui.

— Pessoal. – Era a voz de Jisoo, ela estava próxima a janela. — Vamos pular, não é alto.

Fomos até lá, olhei para baixo, não era alto, mas eu estou toda fodida, vou sentir pra caramba o impacto.

— Você consegue fazer isso? – Jennie me olhou preocupada.

— Vamos lá!

Ouvi conversas se aproximando.

— Agora! agora! Vamos! – Disse Jisoo.

Jisoo foi a primeira a pular, depois Lisa, depois Jennie e eu fiquei procurando coragem.

A porta abriu de uma vez, olhei para trás, três homens armados.

Apenas me joguei pela janela, o impacto foi realmente doloroso, gemi de dor e cai no chão. Meu pé estava fodido, deve estar torcido.

Lisa me pegou nos braços, saiu correndo comigo, Jisoo já estava na carro, Jennie abriu a porta, Lisa me jogou lá dentro de qualquer jeito.

Assim que Lisa e Jennie entraram, Jisoo já estava saindo com o carro.

Eu respirei fundo, puta merda, essa foi por pouco Roseanne, por muito pouco vadia maluca.

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The angel of Death Onde histórias criam vida. Descubra agora