Capítulo 24

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Pov Rosé

Acordei em um quarto harmonioso, olhei para meu braço enfaixado e lembrei que Lisa me trouxe para um hospital.

Procurei por ela no quarto, Lisa estava deitada no sofá dormindo. A luz do quarto era baixa e tranquila.

Respirei fundo, estou morta de preguiça, mas quero tanto dormir com ela.

Levantei, sai na pontinha dos dedos, tentei me deitar do ladinho dela no sofá sem acorda-la. Foi uma tarefa impossível e falha, ela acordou.

— Tudo bem? – Ouvi a voz rouca e baixinha, acompanhada de uma breve risada.

— Posso dormir com você?

— Claro...

Me aninhei no peito dela, Lisa ainda estava com roupas de policial, eu gosto de viver perigosamente mesmo.

— Lisa?

— Estou ouvindo baby.

— Eu te amo.

Ficamos as duas em silêncio. Até que Lisa se mexeu um pouco embaixo de mim e beijou meus cabelos.

— Eu te amo Roseanne, por favor, não entre mais em uma casa pegando fogo.

— Desculpa...

Ficamos novamente em silêncio, os dedos dela deslizava sobre meus braços causando uma boa sensação.

— Lisa eu quero parar com isso.

Ela colocou um dedo sobre minha boca, rapidamente.

— Xiiiiu, aqui não, em casa.

Lembrei que estamos em um hospital e que possivelmente tem câmeras.

Levantei minha cabeça do seu peito e encarei seus olhos.

— Lisa eu quero você, eu quero um nós.

Ela sorriu.

— O que te fez mudar de ideia?

— Você...

Nós duas sussurrava as palavras baixinho, em um tom calmo e meigo.

Me agarrei novamente a ela.

Eu usava apenas um vestido horroroso de hospital, e estava ficando com frio pelo ar-condicionado.

— Estou com frio baby...

Lisa me largou no sofá, foi até a cama e trouxe um dos lençóis. Deitou novamente e cobriu nós duas.

— Gosto de estar assim com você. – Disse ela.

— A médica me perguntou se você me bateu. – Falei e tive uma crise de risos lembrando.

— Eu? Por que eu?

— Os meus machucados, ela disse que é comum mulheres chegarem aqui nessas situações, alegar ter sido uma queda ou algo do tipo, quando na verdade foram espancadas por seus companheiros.

— Mas eu? – Ela falou com uma voz fofa. — Olha para mim, sou um bebê amor.

Meu coração mudou rapidamente o ritmo.

— Fala isso de novo.

— Tudo?

— Não, fala apenas a última palavra.

— Amor?

— Hum... Eu gosto disso Lalisa.

— Eu gostaria de ouvir você falando também.

The angel of Death Onde histórias criam vida. Descubra agora