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[S/N]

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[S/N]

Já estava quase amanhecendo quando o motorista do Ackerman me deixou na rua em frente ao meu prédio, não tive vergonha, para ser franca eu nem ao menos me dei conta que nem havia dito meu endereço a eles ou se já havia chegado realmente. Estava cansada, exausta e com um desconforto tão incômodo acompanhado de um porre de vinho.

Tirei minhas roupas enquanto bocejava, o cômodo pequeno e frio se limitava sem paredes para separar meu quarto da cozinha. Tomei os comprimidos enfileirados, notando que hoje precisaria de um relaxante e talvez um remédio para a cabeça.

— Isso ainda vai me matar-
Disse ascendendo um cigarro na janela.

A fumaça com o cheiro forte subiu e penetrou minhas narinas, desceu e tomou conta do meu estômago.

— Merda!-
Praguejei correndo até o banheiro.

Vomitei mais uma vez.

Após escovar os dentes com nojo da mistura de gostos que o vômito deixou em minha língua, assimilo tudo que vinha acontecendo, mas ligeiramente nego cuspindo a espuma dental.
Apago as luzes e me deito com receio.

*Flashback on
4 anos atrás

— Eu avisei para ter cuidado!-
A cafetina dizia exalando a fumaça de seu fumo.

Afastei alguns centímetros para trás quando vi uma coloração vermelha tomar conta de seu rosto.

— O que a gente faz agora!?-
Perguntei confusa.

— A gente?-
Ela gargalhou e apagou o fumo contra umas notas de dinheiro espalhadas sobre sua mesa.

— Você estava ciente das normas, quem fudeu foi você, agora pense em algo sozinha, mas eu não vou perder o Ackerman por sua causa, agora saía da minha frente antes que eu faça algo errado-

Ela virou a cadeira para dar de costas e me retirei da sua sala sem rumo.

— S/N?-
Ouvi uma voz doce me chamar.

Olhei para a loira, sentia meus olhos ameaçando derramar as lágrimas.

— Eu ouvi tudo-
Ela me abraçou.
— Você quer ficar com ele?-
Me perguntou.

— Na-não posso-
Chorei.

Ficamos em silêncio por alguns minutos apenas me ouvindo grunhir.

— Bom, eu posso pensar em algo com você e podemos fazer disso um segredo-
Ela sorriu gentilmente.

Concordei e a abracei novamente.

*Flashback off

— Sasha você tem algum comprimido para mal-estar?-
Pergunto escorada no balcão.

Ela faz um bico pensativo e em seguida nega com sua cabeça balançando para os lados.

— Mas de qualquer forma você não pode comer, então passa para cá!-
Ela puxa meu pote de comida para si e o devora como se não tivesse comido mais de cinco salgados antes do almoço.

— Você não tem concerto-
Sorri.

[...]

Eu não iria no puteiro hoje, afinal Levi me disse que talvez não viria hoje, mas de qualquer forma era meu trabalho checar.

— Procurando o Ackerman?-
Leonhart pergunta assim que me vê entrando no camarim.

Concordo.

— Ele não veio amiga, você pode descansar hoje!-
Ela gargalha e volta a se maquiar.

Eu sinto que devo contar a ela...
Mesmo parte de mim querendo sumir dali e negar isto.

— A-Annie!?-

Ela me olha através do espelho

— Eu acho que aconteceu de novo-
Sussurro.

— O que___
A loira foi interrompida pelo forte estrondo que a porta fez quando se abriu Historia caminhou até o sofá de cabeça baixa.

— Ei, o que houve?-
Annie perguntou encarando a Reiss.

— Historia?-
Chamo a menina que nos nega e continua fitando seus pés.

Annie suspira fundo e anda ligeiro em direção a menor sentada, a puxa pelo pulso e percebe algo de errado.

— Quem fez isso?-
Ela pergunta olhando as marcas roxas no braço da mais nova.

— Não... Não foi nada-
Reiss nega com um sorriso falso.

— Ele ainda está aqui?-
Pergunto e Historia concorda.

— Ótimo, ele vai ouvir-
Avisei saindo do camarim.

Caminhei por minutos tentando achá-lo até que avistei o homem metros mais alto que eu, parecia um titã.

— Ei, senhor masoquista!-
Chamei o homem que me olhou de canto.

— Acha que só por que somos putas pode nos tratar como saco de pancadas?-
Pergunto com avareza cruzando os braços.

Ela sorri de canto e se vira para mim.

— Você deve ser a garota do Ackerman não é?-
Ele revira os olhos como algo tedioso.

— Tão entremetida quanto ele!-
Dá as costas novamente.

Bufo em desgosto e corro para fora do puteiro.

Precisava tomar fôlego, o ar lá dentro ela pesado e exalava sexo... Peguei alguns metros e em duas horas estava em casa novamente, me jogo na cama junto do estresse e tento cochilar. Por segundos estava dando certo, porém escuto batidas na porta.

Caminho com cuidado até a entrada do apartamento, cerro os punhos e abro a porta com velocidade.

— O que você faz aqui?-

— O que você faz aqui?-

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A garota do Ackerman-Levi x S/NOnde histórias criam vida. Descubra agora