A garota do Ackerman-Levi x S/N

010

[LEVI]

— Como ela está?-
Perguntei enquanto enrolava uma atadura em minhas mãos.

— Está tomando um ar perto dos navios estrangeiros-
Annie respondeu bufando.

— Ela desconfiou de ontem?-
Questiono dobrando as mangas da camisa social. 
— Não!, estava tão cansada e confortável em uma cama descente que pegou no sono pesado.-
Ela avisou sem prolongar a conversa.

— Levi, tem que ser agora!-
Hange me interrompe entrando em meu escritório.

Concordo.

— Dê tudo o que ela quiser e não a deixe fora de sua visão-
Digo e logo em seguida jogo o celular sobre minha poltrona e sigo rumo ao subsolo da casa.

[HANGE]

Estávamos com um problema de vazamento de informações sigilosas. Levi estava perdendo a cabeça, porém Erwin tinha uma forte suspeita em um moço de dezoito anos, um membro que entrou recentemente para a máfia. Ficou encarregado de ser um dos seguranças do Ackerman e Erwin acertou no palpite, após segui-lo por dias e ver seus contatos, consigo identificar Bertolt da máfia do sul... Braço direito do Braun.
Agora o jovem homem estava amordaçado e preso a uma cadeira de madeira no subsolo da casa Ackerman.

— Não vá matá-lo!-
Aviso enquanto Levi saía do elevador.

Ouço ele bufar.

Levi caminhava em passos largos e não se rebaixava ao passar pelos seguranças maiores que ele.

— Levi, não te disse?, esse pirralho é um verme-
Erwin olhava para o menor furioso.

Eu sentia que o loiro queria sangue, mas ele ficava prazeroso quando via Levi buscar vingança com suas mãos, talvez seja por isso que não relou dedo algum no menor.

— Eren, Eren, Eren-
Levi cantarolou o nome do menino enquanto se aproximava.

Eren levanta seus olhos para o homem em sua frente.

— E aí, me conta; está com medo de mim?-
Levi cruza os braços e sorri sínico após abaixar a mordaçagem da boca de seu refém.

Eren franzi sua testa em uma expressão raivosa.
— Medo de você Ackerman?, Reinner vai te virar do avesso quando tiver chance.-
O menino sorri satisfeito.

Levi inesperadamente solta uma gargalhada forçada, Erwin o segue gargalhando até seus olhos lacrimejarem com alguns homens da máfia ali em volta.

O silêncio demorou para vir, porém, quando chegou, Levi cerrou os punhos e desferiu golpes no queixo e no abdômen do menino.
O mais novo cuspia sangue a cada número de golpes desferidos em seu corpo.

— Não é à toa que ele é o chefe-
Erwin se aproxima de mim admirando a cena que via com êxtase, certamente ele estaria com cocaína em sua cabeça.