(Primeiro trabalho no app;
*em processo de revisão.)
Onde S/n se tornou a aquisição mais preciosa de um homem, o líder da máfia, Levi Ackerman.
Por cinco anos, ela foi sua companhia constante, uma presença que oscilava entre a doçura inocente e uma...
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Quando os primeiros flocos brancos de neve começavam a cair sobre a terra e cobrir tudo em volta com a sua maciez, traziam consigo o frio que marcava o inverno de dezembro, no tempo em que as lojas começavam a decorar suas faixadas e em cada porta da vizinhança era posta uma guirlanda fresca, era nesta época que Levi acordava um pouco mais cedo e fazia questão de preparar o café da manhã, e não seria diferente no exato dia de natal.
-Bom dia meu amor!-ele desejou quando me viu entrando na cozinha.
O Ackerman corria para todos os lados buscando ingredientes espalhados pela cozinha, em cima do balcão uma bagunça de massa misturada com gotas de chocolate ia se formando, como no avental pendurado em seu quadril a marca de suas mãos enfarinhadas entregava o desastre que ele se achava.
-Sabe não é feio pedir ajuda-gargalhei enquanto ele voltava sua atenção ao preparo de alguns biscoitos. -Por que não compramos alguns?-indaguei me sentando a sua frente na bancada, observando enquanto ele dava forma a sua massa.
Levi me encarou incrédulo e uma carranca se formou em seu rosto mostrando o desconforto com a minha última frase.
-De forma alguma, você sabe muito bem que Reiji me pediu estes biscoitos o mês todo quando soube que os fazia antigamente- Ele respondeu-me arrumando os mesmos de forma organizada numa assadeira.
-Você mima muito ele-Sorri.
-Faço o meu melhor-respondeu vitorioso.
O frio dos últimos dias de dezembro embasavam as janelas, conseguíamos desenhar qualquer forma com o calor dos dedos e era isso que fazia enquanto Levi terminava seu 'grande' café da manhã. Logo a porta principal da sala abre inesperadamente, Ayko se apressou em entrar pra dentro com muitas sacolas de presentes, logo atrás Ayume seguiu fechando a porta.
-Que cheiro bom!-Ayume inalou o doce cheiro que a essência de baunilha deixou no ambiente.
-Não me diga que papai está fazendo seus biscoitos típicos!?-Ayko aproximou-se do balcão para dar um beijo na bochecha do pai que revirou os olhos com a brincadeira da adolescente.
-Eu disse que poderíamos comprar!-Gargalhei quando as duas meninas vieram até mim para deitarem-se no sofá.
Levi não nos deu ouvido, parecia ocupado de mais para pensar numa resposta educada.
-Fomos até a faculdade renovar a matrícula-Ayko murmurou se cobrindo com uma manta ao seu lado.
-Finalmente último ano-Ayume bufou tediosa.-Titio Erwin e Nozomy viram jantar conosco?-indagou.
