(Primeiro trabalho no app;
*em processo de revisão.)
Onde S/n se tornou a aquisição mais preciosa de um homem, o líder da máfia, Levi Ackerman.
Por cinco anos, ela foi sua companhia constante, uma presença que oscilava entre a doçura inocente e uma...
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[LEVI]
Eu fiquei ali sentado aos pés da cama hospitalar por horas... Decerto era o pico do horário da madrugada quando senti uma vontade de tomar um ar e esticar as pernas.
— Pode sair, vai comer alguma coisa, eu cuido dela- A loira disse encostada no batente da porta.
Levantei com o corpo dormente e antes de sair do seu lado acaricio com cuidado seu rosto quente e colorido novamente.
— Me chame caso precise, não irei demorar- Avisei passando pela mulher.
Meu corpo dormente aos poucos foi melhorando, tomei o caminho do corredor até a recepção onde vi mais de dez subordinados me esperando ali... Apenas não sabia o motivo.
— Ficamos sabendo que alguém da sua família estava mal, viemos fazer a segurança- Armin pronunciou por todos os outros novatos.
Aceno e dou um tapinha em suas costas antes de me retirar e me mover para a sacada, ascendo um cigarro e suspiro fundo.
— Vai ser uma longa madrugada Pensei enquanto imaginava o que faria para S/n se lembrar de tudo.
[S/N] Horas atrás
Minha barriga revirava, precisa tomar algum remédio e teria que ser rápido caso não quisesse por tudo para fora e acabar com meus planos.
Estava em ambiente hostil, não conhecia nada, e não fazia ideia de onde o Ackerman poderia estar. Apenas me levantei atordoada e desci as escadarias com fraqueza, até um certo ponto.
— Não consegui... Não quero mais isso!- Ouvi sua voz de longe, mas, ao mesmo tempo, tão perto...
Me apoiei no corrimão e fiquei com cautela ouvindo o que ele diria.
Seu tom me parecia frustrável e irado, seria algo relacionado ao seu trabalho? Ou apenas algo aleatório de sua vida misteriosa?
— Ah, agora você vai descartar ela depois de cinco anos?- Era Annie, afinal desde quando ela era tão íntima dele?, a ponto de desabafarem sobre suas vidas pessoais ou estarem brigando.
Mas era isso.
Só poderia ser isso.
Levi estava me traindo.
O pensamento de frustração e o enjoo se misturaram com um pouco de raiva... Minha cabeça apagava e voltava.
— Preciso vomitar! Pensei.
Subi as escadarias e entrei ofegante no banheiro, que por sorte encontrei por estar com a porta aberta.
Me arrastei até a privada e coloquei tudo aquilo para fora, mas em minha garganta ainda sentia algo arranhar, talvez seriam as palavras querendo sair.
Acariciei minha barriga. — Eu não vou deixar ele te pegar- Sussurrei pensando em como iria esconder isso do Ackerman.
Eu não lhe daria um filho, afinal ele não teve respeito nem ao menos interesse. Me levanto com dificuldade e lavo meu rosto tentando me acalmar. Mas era impossível afastar o pensamento que eu estava sendo tão egoísta com o pai do meu filho.