Meu Nome é Evol... Kamen Rider Evol

A Hora Final

Tudo devastado, o ataque aqui foi muito pior que o de Tóquio. Killbus certamente quis aproveitar a oportunidade para provocar Gen e deu certo pois lá está ele, vagando lentamente com sua moto pelo que sobrou de sua cidade natal. 

Ele passa por sua escola, lembrando de sua primeira luta contra Lâmina Negra que, por mais que não tenha sido exatamente ele a fazer os movimentos, ainda era ele ali com sua vida em risco. Ali se deu o início de sua trajetória para se tornar o maior e mais poderoso suserano que esta galáxia já viu desde os tempos de Kouta Kazuraba.

Chegando no centro da cidade, Gen vê o prédio da prefeitura que não era apenas a construção em melhor estado depois do ataque em massa mas também o prédio utilizado pela força nacional como refúgio para os sobreviventes. Talvez isso fosse um indício de que os governantes de sua cidade natal não se aliaram a Killbus, mas isso pouco importa agora.

- Vamos acabar com isso… 

EVOL DRIVER!

Gen ativa seu driver, coloca as mãos nos bolsos de seu casaco, respira bem fundo e começa a se aproximar do prédio calmamente. 

Os soldados que guardam a entrada hesitam em apontar suas armas e sequer se incomodam em abordar Gen de uma maneira mais intensa pois já sabiam quem ele era, sabiam que ele era um dos habitantes dessa pequena e humilde cidade e também sabiam que ele não estava contra a humanidade.

- Sr. Gen Kureshima… - diz um homem desarmado e usando uma boina com uma insígnia no centro. Claramente o superior daqueles soldados. 

- Eu tenho uma única razão para estar aqui. Uma única pessoa para ver. Garanto que os senhores e todos neste local sabem quem é.

O tenente olha Gen de cima a baixo, encara por um momento o estranho aparelho em sua cintura já tendo em mente que deveria ser sua principal arma ou defesa e então encara ele por alguns segundos em silêncio.

- Deixem-no entrar. Sr. Kureshima, já temos problemas o suficiente e esperamos que o senhor não seja mais um deles.

- Muito pelo contrário. Sou a única solução para todos os problemas, para esta guerra como um todo.

Gen procede em passar pelos homens e subir a escadaria. Ao passar pela porta do prédio, muitas cabeças viram na direção dele em meio ao som de muita conversa em pequenos grupos.

Ele sabe quem procurar, então sai andando em meio a multidão. Muitos se afastam de Gen e abrem passagem, por respeito ou por puro e simples medo, facilitando ainda mais para que ele possa se aproximar da pessoa que ele veio ver. 

Uma mulher vestindo uma camiseta preta, jeans azul, sapatilhas pretas, coberta de ferimentos e ataduras estava na parte mais ao fundo do saguão, ela encara Gen sem expressão como se esperasse uma visita dele mas ao mesmo tempo não estava feliz com isso.

- Há quanto tempo… - Gen abaixa o tom de sua voz - Mãe…

- Digo o mesmo, filho… - diz Yoshiko Kureshima, 43 anos, mãe biológica de Gen. 

- É exatamente por isso que vim aqui… 

- Do que está falando?

- Não se faça de idiota… você já não tinha direito de me chamar assim antes. Agora muito menos. Gen Kureshima está morto.

- Claro, e o fantasma dele veio me visitar…

- A maioria das cicatrizes nesse corpo não são fruto da guerra em que eu me meti. Isso eu te garanto. É por causa de humanos como você que eu tenho vontade de destruir esse planeta pessoalmente. Mas eu sei que existem pessoas tanto neste prédio quanto em diversos outros lugares que merecem viver, então considere-se com sorte.