Eu escrevo para não morrer

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Eu escrevo para não morrer
Tenho medo de me perder nessas palavras
E circunstâncias inexatas
Que me conduzem ao amanhecer alaranjado.

Ontem enxerguei valor em acordar de manhã
E a pulsassão normal de si
Hoje não chorei por fora
Mas desabei por dentro
Perdi muito mais palavras do que pretendi
Chorei mais do que prometi
Mas hoje estou de pé,
Aqui
Tentando arrumar uma razão para existir,
Sigo tentando mesmo sabendo que é difícil

Talvez a razão da existência seja apenas uma essência
Algo que nos faz existir apesar de não ter um porquê
Ou apenas um capricho ou acaso
Ou por tédio do criador

Eu não quis existir,
Nunca fiz questão de estar aqui
Mas avaliando bem a situação
Ainda estou aqui por medo.

Eu espero que tudo acabe bem...

A linha tênue do meu partirOnde histórias criam vida. Descubra agora