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epílogo

5 meses depois

— Me conte como foi? — Seokjin perguntou e Jimin sorriu corado, nitidamente com vergonha.

— Hyung — Jimin corou passando a mão nas 2 marcas novas em seu pescoço. — Eu senti o alfa indo embora, o líder, ele não me afeta mais. Contei tudo para Tae e o Nam e eles quando eles me pediram em namoro — sorriu tímido — a gente não havia feito nada, então... aceitei e pedi para ser marcado simultaneamente. Eu também amo eles Hyung.

— E você aguentou? Foi em uma penetração dupla? — Jin disse com malícia.

— Quê? Isso é possível?

— Não sei — Jin deu nos ombros — tô perguntando.

— Não, o Nam no Tae e o Tae em mim...

— Ouugh, o bom que agora você está livre.

— Sim e eu te agradeço por isso, vamos morar juntos do outro lado da cidade, Nam comprou terras e Taehyung saiu do exército. Você sempre estará convidado.

Jin assentiu

— Como está Jungkook?

— Ele vinha cada 3 vezes na semana, entra no quarto e deita no meu lado, às vezes transamos loucamente ou mesmo ficamos sem transar aproveitando a presença um do outro. Mas ultimamente tem ficado 3 dias seguidos sem voltar para palácio, diz que não consegue dormir sem mim.

— Você o ama — Jimin não fez uma pergunta, afirmou.

E Seokjin deu um sorriso nasalado. Sim, ele amava seu alfa.

— Fiquei sabendo que seu pai está muito doente, está acontecendo. Você não pode sair, não pode sair daqui antes que o alfa líder morra. O líder irá morrer, você será livre sem precisar matá-lo.

— Não irei a Hyung. Só irei quando acontecer, ok? Por enquanto, espero meus alfas aqui.

— Certo!

....

— Desse jeito, irão começar a estranhar seu sumiço —  falou acariciando os cabelos negros do alfa, que estava deitado com as costa em uma barriga, recebendo cafuné do ômega.

— Não me importo.

— Você é herdeiro, tem que se importar com seu clã. Seu pai está doente.

— Mas me importo com o clã. Além disso, você é minha prioridade, você também é minha alcateia.

Seokjin olhou para ele, surpreso.

Jeon Jungkook, herdeiro de Jeju do Sul.

Precisava ter seu ômega para si. Um ômega que fosse da realeza, que teria sangue nobre. Não ele, um prostituto órfão.

Havia uma ligação entre eles. Uma ligação inexplicável que sentira apenas outra vez na vida, mesmo sem marca.

Enquanto tudo que aconteceu no passado desapareceu rapidamente, e está nos braços do ômega provava ser seguro, havia o encontrado e Seokjin era real.

Estava cansado de sonhar com o ômega que o salvaria, ele estava ali agora. Estava o vendo, tocando. E sem pesadelo em suas noites.

O herdeiro precisava dele. Podia não perceber e nem o perder.

Seokjin segurou a mão no seu rosto e o puxou, abraçando-o ali deitado, olhando dentro dos seus olhos.

— Estarei sempre aqui, lhe esperando alfa. Sei que minha vida será curta, a partir do momento que me escolheu ômega — seus olhos agora estavam marejados. — Eu sei. Sei que irá escolher outro ômega nobre em breve e criar uma família e morrerei, mesmo que não me marque ainda.