Capítulo Três

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CAPÍTULO TRÊS 

CAPÍTULO TRÊS 

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"Não é que eu goste de complicar as coisas, elas é que gostam de ser complicadas comigo." — Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll.

Acordo com um cheirinho de comida invadindo o meu quarto. Ao longe ouço a TV ligada e a risada do Bob Esponja tomando conta do meu apartamento.

Avalio meu tornozelo e ainda dói pra caramba apoiar meu peso por completo nele, por isso levanto me apoiando pelos móveis e lentamente saio do quarto.

— Isso é invasão de domicilio. — digo rindo quando chego na sala e acabo assustando Kim que dá um gritinho.

— Achei que só acordaria mais tarde, estava praticamente desmaiada, nem se mexeu quando cheguei. Como tá se sentindo?

— Melhor, mas ainda dói se forçar.

— Seu pé ainda tá dodói né dindinha, mas a vovó sempre diz que quando casar passa.

Kim se aproxima e suas mãos cheinhas pegam as minhas com preocupação.

— Coitada da sua dinda então, nunca vou sarar. — sorrio e aperto de leve seu nariz com meus dedos.

Kim pisca seus olhinhos pretos sem entender o que falei e decide que o Bob Esponja merece mais atenção do que eu.

— Estou terminando de preparar o jantar, quer tomar um banho antes de ir comer? Posso te ajudar.

— Não precisa, eu consigo sozinha. Obrigada.

— Certo, mas vou ficar por perto se precisar.

Tomo banho com certa dificuldade, mas consigo terminar sem machucar mais nenhuma parte do meu corpo. Enquanto me vestia aproveitei para contar o que havia acontecido a Clarita.

— Então eu passei a semana com ele na cabeça, certeza que é culpa do tesão acumulado, e decidir ir no banco de novo pra tentar ver ele de novo. Eu até encontrei, mas não do jeito que esperava, acabei esbarrando com alguém na saída e era ele.

— Parece coisa de livro... e isso sempre acontece contigo. — comenta Clarita empolgada.

— Enfim, o Arthur me trouxe em casa e eu fui super azeda com ele. Devo ser uma idiota mesmo, mas pelo menos agora vou poder dar um fim nisso.

— Mas porque, você devia tentar ver ele de novo, ao menos agradecer pela ajuda. Porque se fosse eu te deixava lá pra aprender a ser educada com as pessoas.

— Ah qual é, eu estava estressada e nem vem que tu não é esse poço de gentileza, não.

— Ao menos prometa que se por acaso se encontrarem de novo tu vai agradecer ele direito.

— Serei educada. — digo sorrindo falsamente.

— Tu não tem jeito. — resmunga revirando os olhos. — Vamos jantar.

Incertezas do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora