Capítulo Nove

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CAPÍTULO NOVE

"O medo nos aliena, faz com que nos sintamos sozinhos, desconectados, enquanto o amor faz o oposto, o amor une

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"O medo nos aliena, faz com que nos sintamos sozinhos, desconectados, enquanto o amor faz o oposto, o amor une." Terra Das Sombras, Alyson Noël.

Chegamos à casa dos meus pais por volta 10h e paramos o carro na entrada.

Meu pai que trabalhava construindo algo próximo do muro deu uma pausa no serviço e veio nos cumprimentar quando saímos do carro.

— Que visita mais inesperada. — diz meu velho limpando as mãos nas laterais da calça. — Faz tempo que não te vejo Jean, como tem passado?

— Estou bem, seu Naldo e o senhor?

— Estou bem também, agora mais feliz com a visita de vocês. — reponde o homem sorrindo. — Mas aconteceu alguma coisa, vocês estão bem?

— Sim, estamos bem. Só precisamos de abrigo e comida. — choramingo abraçando meu pai. — Acabamos de sair do casamento do Wil, estamos morrendo de sono.

— Sempre minha florzinha, abrigo e comida nunca irão faltar para vocês. — papai afaga meus cabelos enquanto sorri. — Agora vamos entrar, Rosa vai adorar saber que estão aqui.

— Obrigada seu Naldo, vou só pegar minhas coisas no carro e já sigo vocês. — informa Jean.

— Eu ouvi direito, tu foi a um casamento? — questiona meu pai enquanto seguimos para dentro de casa.

— É, fui sim. — repondo com um meio sorriso. — Era um casamento complicado para o Je, então acompanhei ele. Até que não foi tão ruim, tirando a parte que o buquê caiu, literalmente, em cima de mim.

— O quê?! — papai leva a mão com uma expressão de choque e divertimento. — Sua mãe vai surtar com isso. Nunca vi uma mulher mais casamenteira que ela, aposto que ela deve ter algum parentesco com Santo Antônio.

— Ai de mim. — suspiro.

— Rosa, querida. — chama o homem. — Ravena e Jean estão aqui.

— Estou na cozinha, meu bem. — responde mamãe.

— Vou voltar lá pra fora e terminar de construir a minha horta vertical, qualquer coisa grite por mim. — explica papai me deixando sozinha na sala.

Sigo naquela direção e um cheirinho de bolo no forno me acompanha até lá. Mamãe junto a Marcia ocupavam-se catando feijão verde e eu abraço a mulher por trás beijando o topo de sua cabeça.

— Bom dia mãe, bom dia Marcia. — cumprimento.

— Bom dia querida. — reponde Marcia sorrindo calorosamente.

— Bom dia filha, que visita mais inesperada é essa. Você nem avisou que vinha e seu pai não disse que Jean estava contigo?

— Estou aqui dona Rosa e estava morrendo de saudade. — diz Je entrando na cozinha e nem me dando tempo de responder minha mãe. — E dona Marcia o seu bolo tá cheirando lá de fora, nossa a falta que eu senti da sua comida não dá pra descrever.

Incertezas do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora