Capítulo Oito

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CAPÍTULO OITO

"Preste atenção aos sinais, quando a vida dá um momento assim é um pecado não aceitar

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"Preste atenção aos sinais, quando a vida dá um momento assim é um pecado não aceitar." – O Lado Bom Da Vida, Matthew Quick.


...Semanas depois...

— Gostei desse, tem um caimento perfeito. — repete Jean pela milésima vez naquele fim de tarde.

— Tu também disse isso dos últimos cinco. — resmungo chateada.

— E que culpa eu tenho se tudo fica lindo em ti? — diz com um sorriso faceiro e dar de ombros.

— Vou deixar passar porque tu tem razão, esses vestidos ficaram ótimos em mim, mas ainda preciso levar um ou tu prefere que eu não vá ao casamento. — ameaço franzindo o cenho.

— Nem brinca com isso, tu já prometeu que ia. Nem pensa em me abandonar. — choraminga meu amigo. — Leva o verde, ele ficou maravilhoso, juro pela minha mãe que é o melhor de todos.

Sorrio em resposta, eu também amei o verde. Volto para o provador e tiro o vestido azul que experimentava e coloco as minhas roupas. Separei o vestido escolhido e amontoei na mão esquerda os outros.

— Que tal lancharmos antes de ir para casa? — propõe Je, já de pé esperando por mim. — Você simplesmente me arrastou pra cá depois do trabalho, nem tive tempo de comer nada e estou morrendo de fome.

— Também estou morrendo de fome, trabalhei igual a uma condenada para conseguir sair na hora hoje. Tu realmente não valoriza o meu esforço por ti. Eu mereço um amigo melhor. — digo dramaticamente. — Eu não preciso passar por isso. — suspiro limpando uma lágrima inexistente. — Isso que dá ajudar as pessoas, talvez essas pessoas não mereçam a minha bondade.

— Amiga linda do meu coração, eu não quis dizer isso. É claro que você também não teve tempo de comer e é a minha obrigação resolver isso. Que tal um hambúrguer duplo com bastante bacon e cheddar? — pergunta sorrindo forçadamente afagando meus cabelos.

— E batata grande?

— Batata gigante e sobremesa!

— Adoro. — digo sorrindo vitoriosa.

— Tudo que a minha melhor amiga quiser. — concorda o homem. — Moço, vamos levar esse aqui. — diz ele pegando o vestido da minha mão e entregando ao vendedor.

— Não precisa, eu vou pagar. — falo quando ele se adianta para pagar pela roupa.

— Claro que não, você só está fazendo isso por mim, nada mais justo do que pagar por ele.

— Obrigada. — agradeço. — Se tu continuar me comprando roupas caras assim pode sempre me convidar para ir a casamentos contigo, vou em todos sem reclamar.

Incertezas do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora