Capítulo Onze

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Leiam as notas finais, por favor!





Capítulo Onze

"Desaprender para aprender

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"Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar". — Martha Medeiros.


O dia foi exaustivo, mas quando deitei na minha cama está noite tudo que sentia era tranquilidade. Eu estava sorrindo há tanto tempo que as minhas bochechas doíam, e tudo era culpa de certo ex-segurança com um sorriso ladinho que me deixava molinha.

Acabei dormindo e nem percebi. Tateio a cama procurando por meu celular e pego-o checando que já passava das 10h da manhã, também vejo que há ligações perdidas de Clarita e da minha mãe, assim como algumas mensagens não lidas. Meu coração afunda no peito com a preocupação de ter acontecido algo, mas antes que eu tome uma atitude a porta do meu quarto é aberta e um furacão de 1m e cabelos ondulados surge correndo em direção a cama.

— Ai meu deus. — digo arfante segurando a criança nos braços.

— Bom dia dindinha. — cumprimenta Kim se agarrando ao meu pescoço.

— Bom dia vidinha. — beijo a sua cabeça e me ajeito na cama para ficarmos mais confortáveis. — Onde tá a sua mãe?

— Na cozinha fazendo café, passamos pela padaria e a mamãe comprou um monte de coisa gostosa. — explica ela com os olhinhos brilhando. — ela também comprou aqueles biscoitos de castanha que a senhora gosta, mas eu também gosto e comi alguns.

Kim fala e volta a poiar a cabeça em meu peito envergonhada.

— Não tem problema meu amor, pode comer quantos você quiser, tá bom?

— Tá bom dinda, vou comer mais um então.

— Pode ir, vou tomar banho rapidinho e já vou lá com vocês.

A pequena sai do quarto saltitante e eu sigo para o banheiro. Alguns minutos depois vou ao encontro da minha irmã invasora de domicilio.

— Eu vou tomar a tua cópia da chave. — resmungo entrando na cozinha. — Te dei apenas para caso de emergência, não pra tu invadi sempre que tiver vontade. — forço um tom exasperado totalmente fajuto.

Clarita faz uma careta nada madura como resposta e eu só consigo rir.

— Eu liguei avisando que estava vindo e a mamãe também te ligou por sinal, mas tu não atendeu. — diz a mulher terminando de arrumar a mesa. — Kim filha, deixa biscoito para sua madrinha também. — fala quando a pequena aparece com suas mãozinhas invadindo o saquinho em cima da mesa.

Incertezas do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora