A intercambista

~Café

~pov Duda

    -Então o seu pai traiu a sua mãe? -perguntou Alice enquanto tomamos café

    -Sim, eu tinha oito anos, na época eu estava fazendo um tratamento, porque como eu já falei, minha mãe não podia ter filhos e eu quase morri no parto. -respondi e suspirei fundo.

     -E você conhece a nova mulher do seu pai? -perguntou Marih.

     -Não, nunca fiz questão de conhecer, só sei que ela tem uma filha da minha idade.

     -Nossa... é muita coisa pra raciocinar. -falou Alice perdida com o que eu acaba de falar.

     -Imagina como foi para mim. -falei.

    - Eu acho que você deveria perdoar seu pai. -disse Marih dando um gole no seu café.

    -Como é que é? -eu e Alice perguntamos em uníssono.

    -Ela tem razão. -disse uma voz rouca atrás de mim, e sim era ele.

    -O que você ta fazendo aqui? -perguntei me virando para meu pai.

    -Aqui é um local público, posso vim aqui a hora que eu quiser. -respondeu o velho.

    -Certeza que você estava me seguindo. -disse já em pé em sua frente.

    -Hahahaha, sempre achando que o mundo gira ao seu redor né Eduarda. -disse a menina do lado do meu pai, e eu não acredito no que eu estava vendo. -Não vai me dar oi irmãzinha?

     - Era só o que me faltava, o que é que você ta fazendo aqui garota. -perguntei para minha irmã.

     -Ué simples, vim passar um tempo com o meu papai. -respondeu com um sorriso cínico.

     -Quer saber, eu não ligo. Vamos meninas. -falei pegando minha bolsa em cima da mesa. Porém meu pai segurou meu braço.

     -O que eu tenho que fazer para você me perdoar? -perguntou meu pai olhando nos meus olhos.

     -Some, só assim eu acho que te perdoo. -respondi e puxei meu braço. -Vamos. -falei para as meninas.

[...]

    Já era de madrugada e eu não conseguia dormir, o que aconteceu hoje não saia da minha cabeça. Minha irmã com o meu pai? Muito estranho. Resolvi  ir até a cozinha comer algo.

       -Com fome também? -uma voz rouca perguntou de dentro da cozinha.

       -Porra Hacker quer me matar do coração. -falei com a mão no peito. -O que você ta fazendo aqui garoto? -perguntei indo até a geladeira.

       -Vou dormir aqui hoje. -respondeu simples e deu uma garfada no que estava comendo.

       -Nossa você não tem casa não? -perguntei rindo.

       -Até tenho, mas tô com uns problemas em casa. -respondeu e suspirou. -Deixa que eu te ajudo.

       -Não precisa. -falei tentando pegar um copo no armário.

      -Precisa sim. -ele falou e veio até mim. -Aqui. -disse entregando o copo, nossos corpos estavam colados.

      -Obrigada. -respondi olhando a boca dele. PORRA EDUARDA. -É... vou  subir,  perdi a sede.

     -Não finge que não quer Eduarda. -falou o garoto me prendendo contra o balcão e ao seu corpo.

     -Não quer o que? -me fiz de Kátia.

     -Isso. -falou e grudou nossos lábios ele segurou minha nuca, e apertou minha cintura. O beijo era lento, mas tinha intensidade,  o beijo estava ficando quente quando....

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EITA BBS
o que vem por aí em?
Gente queria agradecer por tudo.
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